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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Rectificação

No texto anterior, Paz, digo que faço aproximadamente oito km desde casa até ao pontão, ora não é bem assim, são realmente oito mas com ida e volta. Vontade e resistência não me faltam para fazer mais uns kms, e só não continuo porque o caminho termina de modo que é impossível continuar, depois só se fosse a nado. Aproveito e informo que o "Dr. Oz" recomenda 10.000 passos diariamente para nos mantermos em forma, eu faço-os, acreditem que me dei ao trabalho de os contar, ah!ah!ah!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Paz




Quando faço as minhas caminhadas há um local que já se tornou rotineiro, o pontão no Porto de Abrigo de Sesimbra. Praticamente todos os dias vou até lá, desde casa até ao farol que se localiza no final do pontão, são oito km aprox., que me permitem fazer as minhas "viagens interiores", quando entro em contacto com o meu divino. Neste espaço já chorei, gritei, orei, "falei" para uma entidade divina, já senti o "dom" do silêncio, já obtive "respostas", que permitiram a "aceitação" de tudo o que eu não consigo dominar.

Aqui, muitas vezes, faço "Reiki", faço Yoga, com a "saudação ao sol", e maravilho-me com um dos momentos mágicos da natureza, o nascer do sol. Ver nascer o sol é um privilégio, ainda bem que sou madrugadora, são momentos como estes que fazem perceber como a vida é bela e que cada dia merece ser vivido, mesmo que ao longo do seu decorrer surjam momentos difíceis, até alguns dolorosos e cruéis, ainda assim fazem acreditar "que amanhã é outro dia". Quando volto a casa sinto-me em paz, comigo e com a humanidade.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

É Natal! É Natal!

Simplificando: natal, segundo o dicionário de língua portuguesa, diz respeito ao nascimento (ver nascimento). Quando a inicial é maiúscula (Natal) diz respeito ao nascimento de Jesus, o Cristo, o Messias, o Salvador, Filho Unigénito de Deus, cuja hipotética data é celebrada entre os cristãos.
Para mim o Natal teria significado se fosse a manifestação de valores superiores, e não as manifestações consumistas que já se tornaram rotina, levando a esquecer a mensagem que esse acontecimento veio trazer aos homens. Blá!blá!blá! Depois dá nisto! Aparecem os profetas, os moralistas, os pregadores, os inspirados, os sábios, etc. que se cansam de pregar no "deserto", aos "peixes", ao "vento".

Porque confinamos esta comemoração apenas entre aqueles que Nele crêem? Vamos levar a mensagem nela contida a todos os povos, raças e credos. Supostamente não os iremos evangelizar, vamos sim partilhar os valores da mensagem, dos quais a humanidade tanta fome tem, deveriam ser obrigatórios, deveríamos ser forçados a usá-los diariamente.
O Amor, a Paz, a Fraternidade, a Alegria, o Perdão, a Compaixão, deveriam ser colocados numa preciosa caixinha (o coração) e distribuídos por todos aqueles que mais necessitassem, para muitos muito mais do que pão para a boca.

Para os praticar não é necessário ser crente nem se converter a qualquer religião, vamos deixar de os associar a qualquer que seja. Vamos começar por criá-los dentro de nós, semeá-los, deixá-los germinar e crescer, depois é facílimo, basta dá-los aos outros quando começarem a transbordar e já não cabem dentro de nós. É simples, comece já! E já agora um bom Natal.

Curiosidade: Na Antiguidade, (AC) celebrava-se nesta data, 25 de Dezembro, festas, pagãs obviamente; as Saturnais romanas em honra de Saturno, com o costume de trocar presentes; os escravos serem servidos à mesa pelos amos. A festa dava ocasião para grandes orgias.
Os povos da bacia mediterrânea, sobretudo os soldados e marinheiros que tinha contacto com países orientais celebravam o nascimento do "Sol Invictus" em honra do deus persa Mitra, deus da luz, do calor, da fecundidade, era também o juiz que decidia a sorte das almas após a morte. Foi um poderoso adversário do Cristianismo.
Entre os Bretões celebrava-se a chegada do Inverno.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Onde é que perdemos a felicidade?

"Um homem santo na Índia que se dedicava à meditação e ensinava por poucas palavras, estava um dia no seu quintal, de varinha em punho, à procura de algo por entre ervas e flores.
Como a busca já durava há algum tempo, as pessoas que passavam interrogavam-se: "Que terá ele perdido? Algum tesouro?" e foi-se formando uma curiosa multidão. Cansados de esperar, houve alguém que perguntou: " Que procuras, ancião? Será que te podemos ajudar?" ao que o sábio replicou: "É cá comigo. Ide às vossas vidas." A resposta do ancião aguçou mais ainda a curiosidade das gentes que insistiram: "Se nos dissesses do que se trata, nós poderíamos ajudar-te."
"Está bem . Se querem eu aceito. Estava a coser e perdi a minha agulha."
Logo todos começaram a procurar a agulha, revolvendo a terra, virando as pedras, remexendo por entre as flores. Mas de agulha, nada. Ao fim de muito tempo de buscas em vão, houve um que replicou: "Diz-nos onde estavas exactamente a coser, pois assim será mais fácil descobrir a tua agulha."
"Lá dentro no quarto!" foi a resposta do ancião, e todos olharam para ele espantados.
"Então porque a procuras cá fora?" perguntou outro.
"Porque lá dentro está escuro e cá fora, no jardim, há luz." Aí todos pensaram que o ancião estava louco e começaram a dispersar, indo-se embora.
O ancião disse então: "Pensam que estou louco, não é? Mas é o que todos vocês fazem. Onde é que perderam a felicidade? Dentro de vós. Então porque teimam em procurá-la fora?"


Este conto indiano poderia ter variantes do género: " Onde é que perdemos a paz?"

Também a paz terá de se iniciar no interior de cada um.

"Assim, aquele que conhece a paz interior não quebra com o fracasso nem se embriaga com o sucesso. Sabe viver essas experiências no contexto de uma serenidade profunda e lata, compreendendo que são efémeras e que não há razão para se prender a elas."

Matthieu Ricard (2005), monge e intérprete do Dalai-Lama, ex.investigador da área de biotecnologia

O último texto faz parte da revista CAIS de julho de 2010, da Associação CAIS.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que a música diz sobre nós

O gosto musical define o tipo de personalidade.

BLEUS- Auto-estima elevada, criativo, extrovertido, descontraído.
ROCK/HEAVY METAL- Auto-estima baixa, criativo, pouco trabalhador, extrovertido, gentil
descontraído.
RAP- Auto-estima elevada, extrovertido.
ÓPERA- Auto-estima elevada, criativo, gentil.
COUNTRY- Trabalhador, extrovertido.
SOUL- Auto-estima elevada, criativo, extrovertido, gentil, descontraído.
REGGAE- Auto-estima elevada, criativo, pouco trabalhador, extrovertido, gentil, descontraído.
DANCE- Criativo, extrovertido, não-gentil.
INDIE- Auto-estima baixa, criativo, não-trabalhador, não-gentil.
BOLLYWOOD- Criativo, extrovertido.
JAZZ- Auto-estima elevada, criativo, extrovertido.
CLÁSSICA- Auto-estima elevada, criativo, introvertido, descontraído.
POP- Auto-estima elevada, não-criativo, trabalhador, não-decontraído.

Um estudo feito com mais de 36.000 pessoas em todo o mundo, conduzido pelo Prof. Adrian North, da Universidade Heriot-Watt, da Escócia, determinou qual de entre seis traços de carácter se aplica aos amantes de cada género musical.


Da revista "SELECÇÕES"-READER'S DIGEST

sábado, 13 de novembro de 2010

Transcendência







Vi o filme, e como a mensagem que me transmitiu não foi suficiente recorri ao livro, "senti" que o tinha de comprar.
Fabuloso é a palavra que me ocorre para o descrever, corresponde na íntegra a tudo o que busco neste género de literatura. Em cada página revi-me nos dramas pessoais, na demanda pelo "conhecimento". Embora não tenha sido de modo nenhum como Elizabeth Gilbert o procurou, ficando mesmo aquém daquilo que fez, não deixei no entanto de encontrar vivências paralelas, atitudes complementares, em que me revi como pessoa que tenta de muitas formas exorcizar os fantasmas, ultrapassar mágoas, ofensas, e feridas que deixaram cicatrizes na alma.
Como ela adoro Itália, a comida italiana, e adorava aprender essa língua tão bela, como ela pratico Yoga, e gostaria igualmente de fazer um retiro espiritual num ashram na Índia, iria viver uma das experiências que mais ambiciono.
De todas as suas experiências dispensava a última, nesta tenho muita dificuldade em acreditar, talvez devido a tantas desilusões a tantos sonhos desfeitos, não queria passar por tudo novamente, não é cobardia, é sentir que o amor alcança patamares muito superiores a esse tipo de relação, pela qual já não sinto atracção. A minha ambição prende-se a valores mais elevados, dificílimos de alcançar se não se tornarem um esforço diário, ainda tenho um longo caminho a percorrer, ainda me disperso por futilidades, por caminhos paralelos, e por vezes tortuosos, ainda me deixo afectar pelas emoções, mas já deixei de viver de ilusões, e isso já permite que veja a minha realidade com olhos de ver, e não sob influência da "Maya". É um caminho árduo a percorrer, tropeço, caio, esfolo-me toda, arranho-me, rastejo, e por vezes parto a cabeça, mas um dia, garanto, chego lá.

domingo, 7 de novembro de 2010

Uma questão de justiça


























Vi há dias na televisão, no canal "História", um documentário sobre o antigo Egipto, com uma entrevista aos arqueólogos, historiadores e conservadores de museus. Nestas entrevistas as personalidades acima referidas apelam, exigem que as obras de arte do antigo Egipto, espalhadas pelo mundo, regressem a "casa", neste caso ao museu do Cairo, e a outros museus que se edificam rapidamente para acolher esses tesouros.


Estes tesouros (nas fotos acima) foram fotografados no British Museum, em Londres, que acolhe bastantes, se tiverem de regressar ao Egipto, e estou completamente de acordo, este museu perde em termos de afluência, pois são eles, assim como outros que pertencem por exemplo à Grécia, que enriquecem o espólio, levando visitantes de todo o mundo a visitá-lo. Mas pode-se dizer por uma questão de justiça: "O seu a seu dono", ou "A César o que é de César". Talvez neste caso seja: "A Faraó o que é de Faraó". E que os gregos regressem também a casa.

domingo, 24 de outubro de 2010

Fazendo uma triagem às minhas memórias materiais, descobri um conto que escrevi há uns anos.
Foi pedido aos pais das crianças que frequentavam o infantário (sala dos Peixes) que escrevessem um conto para ser contado às crianças que frequentavam a escola, e posteriormente às gerações vindouras que a frequentariam.


O pequeno jipe

Num quartel de bombeiros onde havia muitos carros, auto-tanques, jipes grandes e ambulâncias, havia um jipe pequenino, todo vermelho, com letras muito brancas. Estava sempre ali parado, muito quieto. Quase todos os dias era lavado e polido por um bombeiro, mas ele nunca saia dali, não entendia para que servia toda aquela atenção.

Todos os dias, era constantemente, todos os outros carros andavam num corrupio, entravam e saiam, sempre com pressa, umas vezes eram os auto-tanques e os jipes grandes cheios de bombeiros para apagarem os fogos, outra vezes eram as ambulâncias para levarem as pessoas aos hospitais.

O pequeno jipe não compreendia porque não saia ele também, quando via os outros saírem sentia-se muito triste, e dos seus olhos redondos, muito grandes e brilhantes, rolavam lágrimas.

Mas um dia, que ele sentiu ser especial, o coração dizia-lhe que sim, foi lavado e polido ainda com mais cuidado. Ficou tonto de alegria, apetecia-lhe sair dali em louca correria, mas conteve-se e esperou.

Reparou nos bombeiros com as fardas de gala muito engomadas, os galões muito brilhantes, a juntarem-se como se fossem desfilar, marchar. Era isso mesmo, o quartel fazia anos, estavam a festejar.

Chegou o comandante, muito elegante na sua farda de gala, e sabem para onde ele se dirigiu? Isso mesmo para o pequeno jipe, entrou também o motorista. Então a fanfarra e o corpo de bombeiros saíram para a rua para o povo ver, na frente todo inchado de orgulho o pequeno jipe abria o desfile.
Afinal não era um inútil como chegou a pensar, também tinha uma missão a cumprir, por sinal com muita vaidade.


O conto terminou, mas acrescentei uma mensagem para todas as crianças que frequentavam aquele espaço, inclusive o meu filho.

Também todos vocês, meninos e meninas da "Sala dos Peixes" terão um dia uma missão a cumprir, que a façam o melhor que vos for possível, tendo como alicerces os valores que vos começaram a transmitir nessa escola, e que funciona como a vossa segunda casa.
Um grande abraço envolvendo todos vocês, educadoras, auxiliares e dirigente. Um bem-haja. Muito obrigada.

Este conto foi inspirado quando exercia uma actividade profissional num quartel de bombeiros, tinha verdadeiros fascínio pelo movimento que ali se desenrolava. Trabalhava numa secretaria, mas secretamente desejava ser bombeira, infelizmente nunca fiz nada para que esse desejo se tornasse realidade.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Também quero perder-me para me encontrar assim.




"Comer, Orar, Amar". Um belo filme, com todos os elementos necessários para: deliciar (comer), reflectir (orar), e perder a cabeça (amar)
Se quando vivo uma "crise existencial" pudesse partir, ir em busca de mim, como Liz Gilbert (Julia Roberts) fez, não deixaria para amanhã, era na hora. Não me importaria de partir para todos os locais onde esteve, viver, sentir, as mesmas emoções, só não preciso de procurar Deus no exterior, desde sempre Ele habita em mim, essa certeza é inabalável.


sábado, 16 de outubro de 2010

Exemplo real

Se nos crescesse o nariz cada vez que mentimos, era provável que houvesse uma quantidade incalculável de narizes a crescer. Creio que a humanidade seria composta por "pinóquios"!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mais uma volta, mais uma viagem.

Um dia em Málaga.
Málaga-cidade da Andaluzia, é uma das cidades mais antigas do mundo, primeiro como colónia fenícia, Malaka, depois cidade romana denominada Malaca. Foi cidade bizantina, depois árabe, com o nome de Malaqah. Foi conquistada aos mouros pelos reis católicos, Fernando e Isabel de Espanha.


O porto visto da fortaleza militar "La Alcazaba" Esta fortaleza foi construída pelos mouros no séc. XI, sobre as ruínas de uma fortaleza romana.



A cidade vista da fortaleza "La Alcazaba".




A Catedral começou a ser construída em 1528, após Málaga ser capturada aos mouros, mas só foi terminada em 1782. Apresenta diversos estilos: gótico, renascentista, e torres de fachada barroca. Foi construída sobre as ruínas de uma mesquita, que foi destruída pelos conquistadores.

Málaga é a cidade natal de Pablo Ruiz Picasso. Está proposta para capital da cultura em 2016.





























































































































































sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A minha terra por opção

Não sou natural desta linda terra, mas sou cidadã assumida. Para que vejam as belezas e encantos desta terra, convido-vos a fazer uma "viagem", garanto que não ficam desapontados.
Basta clicar no endereço, e iniciem a "viagem".


http://www.visitsesimbra.pt/

Oportunidade! oportunidade sim, mas não tanta.

O nosso primeiro ministro, José Sócrates, em intervenções sobre o ensino público afirmou, numa deslocação ao Liceu Pedro Nunes, que o Estado deveria assegurar " a igualdade de oportunidades no acesso à educação" e "tem o dever de dar uma boa educação a todos". Perante estes comentários ficamos até com uma boa impressão do sujeito, mas isto é apenas "conversa fiada", para nos continuar a iludir, melhor a mentir, pois vejam lá que o senhor ministro tem os filhos no ensino privado. Afinal se o ensino público é recomendado por ele porque não dar o exemplo, isso é que era de Homem, mas falta-lhe qualquer coisa, falta-lhe t......

Que mundo imundo

Montanha de lixo no Líbano

A 48 Km a sul de Beirute, uma lixeira a céu aberto, conhecida por Montanha de Sídon, atrai pessoas à procura de sacos deitados no lixo que possam ser vendidos.
As autoridades de Sídon, a terceira maior cidade do Líbano, proíbem a entrada de pessoas na lixeira localizada perto de hospitais, escolas e zonas residenciais que são afectadas pelo mau cheiro. Todos os dias são descarregadas dezenas de toneladas de detritos domésticos no local, aumentando a altura da montanha que, frequentemente, resvala e cai no mar Mediterrâneo.

Retirado na íntegra da revista Sábado nº. 335 de 30 de Setembro de 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tentações


COMER- um dos verbos que mais dá prazer conjugar, e colocar em acção.
São autênticas tentações irresistíveis estes "manjares dos deuses", são de comer e "chorar por mais".
Não querem cair em tentação?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Urgência de partir

Quando tinha um pouco de tempo livre gostava de a ouvir contar as histórias da sua vida. Tinha oitenta e oito anos, e uma doença terminal mantinha-a prisioneira numa cama. Relativamente lúcida, apesar da dose de medicamentos administrados, contou-me a "história" da sua vida.

Contou-me que por causa de uma estúpida discussão, já nem se lembrava porquê, zangou-se com o namorado, mais que namorado já noivo. Era o rapaz mais cobiçado lá na aldeia, dizia que eu também iria gostar dele se o visse, honesto, trabalhador, muito bonito, eu que nem quisesse saber, era um homem perfeito.

Lá na aldeia ficou "marcada", o mesmo que dizer "encalhada ", ali já nenhum homem olharia para ela, na primeira oportunidade deu o "salto", emigrou clandestinamente para França. Voltou vinte anos depois, com o "pé-de-meia" que amealhou montou um negócio numa vila próxima. Aí conheceu o marido, aos quarenta anos foi mãe, ficou viúva muito cedo, dedicou-se totalmente à filha e aos negócios que prosperavam a "olhos vistos".

Um dia a filha, que frequentava o último ano de engenharia, disse-lhe que tinha um namorado, não deu muita importância, tinha um namorado em cada ano do curso. Quando a filha terminou o curso e arranjou trabalho disse-lhe que estava noiva, foi pedida em casamento, queria apresentá-lo, queria que a mãe o conhecesse, e para isso nada melhor que um jantar lá em casa.

No dia em que viu aquele rapaz o coração acelerou, depois parou, ia-lhe dando uma "coisinha má", dizia a sorrir, o rapaz que tinha na sua frente, que lhe deu um beijo em cada face, era a cópia fiel do primeiro namorado, o tal da juventude. A filha já lhe tinha dito o seu nome, assim como o apelido, este realmente era igual, mas há tantos iguais, sem nenhum grau de parentesco entre eles, e também bastante vulgar, que não lhe deu importância.

Apreensiva contava os dias, as horas e os minutos para o jantar que a filha decidiu marcar num restaurante, para conhecer o futuro compadre, este também viúvo, o coração já dizia que era ele, sabia de antemão que já o conhecia, tinha a certeza que era ele, o amor da sua vida, aquele que nunca esqueceu. Gostava do marido, o pai da sua filha foi um bom homem, amigo, cumpridor das suas obrigações, respeitava-o, mas não se manda no coração, amar, amar, só amava o outro.

Quando o conheceu, isto é quando o voltou a ver, já não era o jovem que tinha na memória, mas continuava a ser um homem muito charmoso. O tempo parou, e nesse momento ambos souberam que nada mais os separava.

O companheiro, nunca quiseram casar, tinha falecido há dois meses, dizia que ele a chamava continuamente, tinha de partir, era urgente que partisse. Dizia que aqueles que Deus une nada nem ninguém os pode separar, nem a morte.

Ansiava por deixar a vida terrena, um dia partiu, não estava lá , estava de folga, mas creio profundamente que partiu serena, cheia de paz, ao encontro da sua "metade".

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Circo da vida


Vivo no círculo.
Domesticada, amestrada.
Vivo na pista.
Faço contorcionismo, malabarismo
também faço ilusionismo.
Arrisco no trapézio, na corda bamba
engulo espadas, fogo, por vezes o orgulho.

Se tenho de viver no circo
quero ser o palhaço pobre
que pinte o nariz
e vista retalhos de arco-íris.
Que faça rir
mesmo quando choro por dentro.


sábado, 11 de setembro de 2010

La voce del silenzio Andrea Bocelli

                              Preciso de ambas, cada uma no momento adequado.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"Os sete pilares da sabedoria"

A partir de um texto de Laurinda Alves, jornalista e escritora, que se inspirou num artigo publicado pela revista francesa "Psychologies" deixo aqui as sete chaves para ensaiar a sabedoria própria e conquistar mais sabedoria interior.

Com o título: "Os sete Pilares da Sabedoria" este texto pretende, resumidamente, transmitir valores para diariamente meditarmos, e que um dia possam alguns ser, senão todos, assimilados para nos descobrirmos, conhecermo-nos e aprender que grande parte da capacidade de estar bem com a vida reside em nós.
 
1. Pilar-Respeitar o corpo, não o maltratar. Cuidar do corpo é cuidar da Alma, o corpo é o templo dela. Recusarmos o que nos adoece e retardar tudo o que nos possa envelhecer prematuramente.

2. Pilar-Saber interiorizar. Estarmos disponíveis para nós e para os outros só é possível se nos protegermos dos excessos do mundo actual.
Saber "fechar os olhos" para ver tudo o que temos em nós, é fundamental para uma consciência mais desperta. Saber valorizar o silêncio, a meditação, que são excelentes meios para nos escutarmos, saber ouvir-nos.

3. Pilar- Aceitar a realidade. Admitir a realidade e funcionar de forma realista é um principio da sabedoria.
Aceitar e reconhecer o que está disponível para nós. Uma atitude de abertura ao real evita bloqueios psicológicos e emocionais que nos impedem de ter essa percepção essencial.
Só quem não se ilude é que não sofre desilusões.

4. Pilar- Criar distância. Criando distância para não nos deixarmos escravizar pelas emoções e reacções do momento.
Ganhar tempo para reflectir e nos fortalecer, evitando a dependência dessa turbulência interior que nos leva a agir em conformidade.

5. Pilar- Não julgar. As ideias pré-concebidas, o julgamento fácil, os preconceitos são inimigos a abater, e se os fomentamos em nós tornam-se armas terríveis, impedindo de nos compreender e aceitar, de ver as coisas com clareza, lucidez e discernimento.

6. Pilar- Viver o presente. Não nos iludir leva mais facilmente a reconhecer que o passado não dá futuro. O passado não volta e o futuro é impossível de prever ou antecipar. Ancoramos no aqui e agora.
Por em prática hoje o que sonhamos para amanhã, traduzir os sonhos em acções, mesmo que as consequências sejam futuras.

7. Pilar- Aceitar a morte. É a realidade última que toca a todos, aqui a ilusão não tem mesmo lugar. Querer esquecer, ter medo, ignorar é impossível, é um dado adquirido.
Independentemente de qualquer crença temos de aceitar a nossa mortalidade. Só aceitando a morte é possível valorizar a vida.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Comentar a foto

Respondendo ao comentário sobre uma das fotos que ilustra o texto "Só por hoje", informo que este lugar se situa em Espanha, mais precisamente na Comunidade Valenciana, província de Alicante. É o reservatório do rio Guadalest, a fotografia foi tirada a partir da cidade de Guadalest. É digna de ser visitada.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Voltei!























Depois do retiro que fiz, onde ponderei longamente se iria voltar, estou de volta. É lamentável, mas assumo inteiramente que estou viciada neste espaço. Assim sendo vou continuar a alimentar este "vício", criando mais algumas "obras" para meu e vosso deleite.


Aqui vai uma foto da minha praia preferida, que conheço há anos, onde passei bons momentos, alguns inesquecíveis. É uma praia deserta, com acesso por mar, também se pode aceder por terra, mas implica que se demore mais de duas horas (neste caso desde o meu ponto de partida) a descer pela arriba, e com algum grau de dificuldade.

Foi fotografada quase ao anoitecer, no momento mágico do entardecer, mostra apenas uma pequena faixa, mas outra mostra um pormenor que poderá identificá-la, se a conhecerem. Em noites de lua cheia, num dado momento, a lua centra-se nesse espaço criando um espectáculo de rara magia e beleza, que recordaremos para sempre.
Esqueci de dizer que estas fotos são actuais, estive lá há uma semana atrás. Momentos únicos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Retiro

                 
                                        Vou retirar-me por uns tempos. Depois talvez volte?

domingo, 1 de agosto de 2010

Só por hoje

Reservatório do rio Guadalest-província de Alicante-Espanha


Albufeira da Barragem do rio Caia-Campo Maior-Portugal


Albufeira da Barragem do Alqueva-rio Guadiana-Monsaraz-Portugal

Gostaria de estar em qualquer um destes locais, silenciosos, belos, aprazíveis.

Têm em comum o elemento água, que eu muito prezo, que transmite serenidade, paz, valores fundamentais para a minha psique (do grego: Alma).


sábado, 31 de julho de 2010

Opções de vida

Vi na televisão uma reportagem feita no convento de S. José em Iquitos, na Amazónia Peruana, onde uma comunidade religiosa, as Carmelitas Descalças, vivem em regime de clausura.
Enquanto decorria a reportagem pensava "cá para os meus botões" que viver assim não é uma opção fácil, esta entrega total a uma fé, a uma crença, que as leva a renunciar ao mundo e às suas seduções, e ao afastamento dos entes queridos, é à partida uma decisão muito ponderada, nenhuma a toma levianamente ou por divertimento, será aquele "apelo" imperioso, o "chamamento"? Ainda que entre o noviciado e os votos finais decorra um determinado tempo, sendo livres de a qualquer momento retroceder.
Fiquei a pensar no assunto, e conclusão, viver assim não é nada difícil, viver no mundo, nas sociedades que criamos é que é dificílimo, ora vejam: refeições a horas, bem confeccionadas, embora simples, saudáveis, muitos dos alimentos são produzidos pela comunidade, têm hora para recreio, onde até jogam à bola, as outras actividades passam por assistir às missas, orar, bordar, ler, escrever, etc., tudo feito com muito amor e dedicação.
Mais, são casadas? tornam-se "esposas" de Cristo, que a única exigência que lhes faz é dedicarem-Lhe todos os seus momentos e os seus pensamentos, o que deduzo não ser fácil, pois é provável que tenham alguns que nem "às paredes confessam", mas pressuponho que serão perdoadas mais facilmente.
É um "esposo" que pede muito pouco, não têm de cozinhar, lavar, engomar, etc., para Ele, não têm de "levar" com discussões, violência, física, psicológica, abusos, vícios, mau-humor, incompatibilidades que geram discórdia.
Não têm de arcar com a família, que mesmo sendo o "pilar da sociedade" não deixa de ser uma fonte de stress, a célula que "mais dores de cabeça dá"
Não "levam" com patrões exploradores, abusos das autoridades, desemprego, fome, falta de habitação, e toda a lista de injustiças, que é demasiado longa para a enumerar aqui.
Isoladas pedem ao "esposo", através da oração, que tem muito poder, pelo mundo, pela salvação das "almas", pedem por nós, que neste "vale de lágrimas" em "prantos e gritos" caminhamos, os tresmalhados, pecadores, divididos, martirizados, oprimidos,desenraizados, ofendidos, humilhados, injustiçados, esses que digam se é fácil viver neste mundo?

Será que ainda vou a tempo de optar?

Lição de vida nº.2

Respeito (por mim)

A vida está continuamente a dar-nos lições, é um lugar-comum, mas é verdade, temos constantes provas se formos conscientes.

Tive sempre ao longo da minha vida tendência para socorrer os outros, daí o voluntariado, não é nenhuma afirmação de altruísmo, socorre-los no sentido de servir. Ora aqui está o cerne da questão, ou eu não sei ou são os outros que não sabem o significado. Entendo servir os outros prestando-lhes auxilio, implicando este, cuidar física, psicológica, moral e espiritualmente, sem pretensões de me engrandecer, sempre senti esse apelo, mas uma característica da minha personalidade foi, já não é, a ingenuidade, levando os outros a usarem-me, a manipularem-me.

Não sabia dizer não a qualquer pedido, pois se o fizesse era assaltada por sentimentos de culpa, que aliados ao sentimento de revolta contribuíam para minar a minha auto-estima.

Durante anos tive duras lições ( licenciatura, mestrado e doutoramento), só agora é que aprendi, e óptimos mestres que me ensinaram a dizer não com todas as letras. Aprendi que servir os outros não é servilismo, curvar-nos aos seus desejos e caprichos, aprendi a discernir os que precisam de auxilio dos que querem ser servidos, que nos querem usar, sugar-nos as energias, pois disso depende a sua sobrevivência, estes sim, são os verdadeiros vampiros.

domingo, 18 de julho de 2010

Viajante

Percorremos todos a estrada da vida, umas vezes auto-estrada, outras caminho de cabras, mas jamais saberemos o que nos aguarda depois das curvas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Perfil astrológico

Hoje senti que tinha de falar de mim, descrever-me astrologicamente, assim ficarão a conhecer-me melhor. Devo estar muito carente, gosto muito pouco de falar de mim. Pronto, passo já ao tema.

Acredito na Astrologia. Quando digo Astrologia refiro-me à ciência precursora da Astronomia. Acredito na influência dos astros na personalidade de cada individuo, na formação das suas características especificas, ainda que para além das influências cósmicas existam as influências raciais, sócio-culturais, familiares, etc., que moldam essa personalidade.

Não acredito na astrologia que se anuncia nas revistas cor-de-rosa, nos livros que anualmente saem a público, fazendo previsões e nos orientar no decorrer do ano. Não passam de tretas.

Baseio este texto no meu perfil astrológico, que passo a citar:
Sou do signo solar Peixes, com ascendente em Virgem.
Passo a explicar:

Peixes é um signo de pré-criação, é simbolizado por dois peixes nadando em direcções opostas, tanto posso ser involutiva como evolutiva, tanto posso descer aos infernos como posso subir aos céus. Oh! Céus. O desafio permanente é encontrar o equilibro, vejam lá se isto não é dificílimo.

Tanto preciso de me entregar, de criar empatia e osmose com os outros, como preciso de me isolar, tenho de viver períodos de morte simbólica para voltar a renascer. Uma coisa que a maioria das pessoas com quem me relaciono não compreendem. Tenho como aliada a fé e a capacidade de transcender os problemas e as vicissitudes humanas. Para ajudar tenho a Lua também em Peixes, acentuando as emoções e os sentimentos, daí ser receptiva, sensível, romântica, nostálgica, sendo atraída pelo paranormal e pela metafisica.

Para agravar com o ascendente em Virgem preciso de cultivar o lado prático e perfeccionista da vida, a ordem e os detalhes são deveras importantes, tenho tendência para a critica e para o pessimismo, isto é uma guerra constante que tenho comigo, tentando contrariar essa tendência.

Esta "salada" leva-me por vezes a viver "crises existenciais", mas tenho a grande capacidade de sair delas mais forte e transformar os erros em virtudes.

Como penso que ainda não me conhecem minimamente, acrescento que tenho Carneiro em Mercúrio, dai ter uma mente viva e um raciocínio rápido, como sabem Mercúrio é o deus mensageiro, gosto de usar a palavra (escrita) para comunicar e exprimir aquilo que penso livremente, e quando necessário oralmente, mas neste caso com alguma timidez.

Para complicar tenho Vénus em Aquário, significa que o amor e a afectividade têm de estar estritamente ligados à empatia no plano mental, à partilha e identificação no mundo das ideias. Se estes elementos não estiverem presentes dificilmente me envolvo ou acabo por me desligar emocionalmente. A igualdade e os interesse mútuos são importantes na vida afectiva. Sou amante da liberdade, posso envolver-me fisicamente e mentalmente, mas se no plano emocional não sentir segurança por parte dos outros para dar livre expressão aos sentimentos tenho a capacidade de me fechar como uma ostra.

Sou atraída pelo distante, pelo diferente, pelo risco, pela aventura, que me permitem envolvimento emocional.

Mais complicado ainda, Marte em Aquário, estão a ver o deus da guerra e a deusa do amor no mesmo signo, vejam lá a dualidade. Aqui sou independente e original, gosto de provocar polémica, insistindo em argumentos e opiniões, que considero bem estruturados. A necessidade de atingir um ideal poderá levar-me à rebeldia e contestação, mas quase sempre por boas causas, a luta pelos direitos individuais, tendo em conta as leis e os interesses colectivos. Posso ser de extremos, defensora das reformas sociais ou de extremo individualismo.

Tenho necessidade de expressar a energia livremente seja no plano mental ,físico ou emocional.

Como não bastava toda esta complexidade, tenho Júpiter em Escorpião, significando à letra que as crenças e os valores podem sofrer profundas transformações ao longo da minha vida, a necessidade de questionar, de me interrogar constantemente acerca das filosofias, das leis e dos princípios existentes, raramente obtendo resposta, leva a expandir-me para o mundo do inconsciente, com uma abordagem mais psicológica e incisiva do que lógica e formal.

A grande necessidade de sabedoria interior e um grande objectivo a alcançar na procura do meu papel na vida, passa pela pesquisa do oculto e da psicologia. Também em Escorpião tenho Neptuno significa isto a grande necessidade de comunhão de ideais. Como não chegava tenho Saturno em Sagitário, implicando isto que não basta acreditar, tenho de experimentar e viver tudo o que tenho por meta e ideal, é uma posição que dá maior consistência aos meus projectos e ideais, tendo em conta saber reconhecer limites.

Depois há uma série de nós lunares, de quadraturas e sextis/tríagonos para complicar ainda mais as coisas. Ah! falta também dizer que tenho Úrano em Leão, Plutão em Virgem, estando todos os signos, estes e os anteriores, mencionados em várias casas. Parece uma "salada russa".

Agora já me conhecem, se tiveram paciência para ler? Se não conseguiram, entrem em contacto com Paulo Cardoso, ele poderá elucidar-vos.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Comemoração do Dia Mundial do Yoga




















Celebrou-se ontem no Estádio José Martins Vieira, no Parque da Paz em Almada, o Dia Mundial do Yoga, estive lá, e como sempre tive imenso prazer de participar no evento. As entidades oficiais presentes, políticas e religiosas, dignificaram sobremaneira o acontecimento, embora todos os que ali ocorreram, sejam meros espectadores, sejam praticantes mereçam o mesmo apreço. As mensagens que ali foram expressas faziam apelo à Fraternidade Mundial, que será possível se todos contribuirmos para o maior alicerce, a Paz, não tendo a pretensão de a implantar no planeta, é demasiada pretensão, vamos é esforçar-nos para a implantar no nosso mundo, na nossa "vidinha", no nosso quotidiano, começando por fazer as pazes com o nosso próximo, e olhem que não é fácil "dar a outra face", exige uma "força interior" absolutamente superior. Eu ando a tentar, ainda não tenho "força" suficiente. É de uma grande exigência, mas é por ela que nos dignificamos, e por ela alcançaremos a Paz e a Fraternidade tão ambicionadas.

Adiante, as demonstrações do yoga avançado, algumas práticas, quase todas, dificilmente ou nunca as conseguirei fazer, são de grande destreza física, oferecem momentos de grande beleza plástica e estética, como igualmente a dança tradicional indiana (Kathak), pela Comunidade Hindu de Portugal, a actuação pelo Movimento Hare Krshna, o concerto dos Kirtana pelo OMKÁRA. Outra actuações promoveram momentos belos, pela prática, e principalmente por serem proporcionadas pelas crianças, pelas gestantes, e pelos invisuais da ACAPO.
Que este dia seja, a nível mundial, elevado a feriado, que seja mais um dia para despertar consciências e alertar para valores pelos quais toda a humanidade se deveria reger.














































































domingo, 20 de junho de 2010

Reiki-A cura pelas mãos

Há dez anos, quando tentava recuperar de um acontecimento, que pouco faltou para ser mortal, conheci uma pessoa, o tempo que estive na sua presença foi no máximo de duas horas, que me fez uma sugestão, iniciar-me no "Reiki", dizendo que para mim seria muito benéfico. "Reiki" era uma palavra que por acaso já tinha ouvido à minha amiga Akiko, perguntei-lhe o que significava, disse-me que era a "Energia da Força de Vida", ou simplesmente "Energia Universal", e a minha curiosidade ficou por aqui, o que não é habitual em mim, pois gosto muito de saber "os quês e os porquês". Quando o Tó (é Radiestesista) me fez essa sugestão lembrei-me de imediato do significado da palavra, mas estava longe de perceber o alcance desse significado.
Uma semana depois fiz a iniciação ao "Reiki", e aí sim abrangi todo esse significado.
Vivi uma experiência única, senti realmente essa energia, invisível, mas que envolve tudo o que tem vida, senti o termo "Rei", a energia universal, e o "Ki", a energia vital presente em todos os seres vivos. Essa energia é canalizada pela imposição das mãos . Fiz o primeiro nível, e comecei a praticá-lo em mim mesma, os resultados não poderiam ser mais desejáveis, inicialmente foi um sentimento de imensa paz e amor, senti de imediato melhorias físicas, que infelizmente estava a necessitar, mas a mais espectacular foi a melhoria espiritual, esse foi sem dúvida a que mais precisava, ajudou-me a libertar mágoas, ressentimentos e medos, essa melhoria surgiu no seguimento da melhoria mental. Foi uma vivência tão intensa que se torna difícil descrever, é necessário vivê-la.
Doravante através das minhas mãos a "Energia Vital" poderá ser canalizada para todos aqueles que procurarem este meio de cura. Já a apliquei a familiares e amigos. Esta "energia" é aplicada também a animais ou plantas. Fiz essa experiência com o meu cão, o "Kikas", que infelizmente foi assassinado pelos da sua espécie, o animal gostou tanto da primeira vez que lhe fiz, que nos outros dias só faltava falar para pedir outra sessão. Fiz também com as minhas plantas, tornaram-se viçosas, florescendo com exuberância .
Pouco tempo depois senti que tinha de aprofundar o conhecimento, e fiz o segundo nível, aprendi a enviar "Reiki" à distância, usando três símbolos sagrados, neste nível a "energia" pode ser enviada quando não podem estar presentes e nos pedem, ou quando "sentimos" esse pedido, que pode partir de seres humanos ou de todos os outros seres vivos.
Um dia faço o terceiro nível, esse permite transmitir os conhecimentos e fazer iniciações.

A história do "Reiki" inicia-se no Japão. Mikao Usui, um padre cristão e professor universitário tinha curiosidade sobre as curas que homens como Buda, Jesus e outros realizavam. Durante anos estudou documentos, escrituras e livros de índole filosófica e religiosa. Viveu em mosteiros, para puder meditar sobre o que lia. Jejuou, meditou e orou no alto de uma montanha, durante vinte um dias. Foi atingido por um feixe de luz intensa que lhe revelou os símbolos contidos nos ensinamentos de Buda em sânscrito. Eram as chaves das curas de Buda e Cristo. Baseando-se nesse conhecimento Mikao Usui esquematizou um novo modo de tratamento a que chamou "Reiki".

Princípios espirituais

Hoje, sê grato pelas múltiplas bênçãos que recebes
Hoje, não te zangues nem critiques
Hoje, não te preocupes
Hoje, faz honestamente o teu trabalho
Hoje, respeita o teu semelhante e tudo o que vive

Nenhum destes princípios têm qualquer conotação religiosa, conduzem sim ao aperfeiçoamento humano.

O "Reiki" é reconhecido pela OMS desde 1962.

sábado, 19 de junho de 2010

Literatura de luto

Morreu José Saramago. O escritor que me deixava rendida à sua escrita, continuo rendida, pela qual muitas horas de sono foram preteridas.
Deixa-nos um conjunto de obras que, ainda que algumas fossem consideradas provocatórias, ofensivas e polémicas, levaram a nossa cultura pelo mundo. Fez-nos, e continua a fazer, sentir honrados e orgulhosos quando nomeado Nobel da Literatura.
Não acreditava na vida depois da morte, é apenas pó, cinza, mas a sua memória permanecerá para sempre.

domingo, 6 de junho de 2010

"Arteterapia" caseira



Hoje estou de mau-humor, implicante, impaciente, de "trombas", com uma "nuera" XXXL.
Vou recorrer à "Arteterapia" para combater os sintomas, ou melhor a vontade que tenho de mandar alguém às "urtigas", à "fava", à "m....", mas como sou "muito bem-educada" não o faço, os meus pais não me ensinaram a ter estes comportamentos, nem a expressar-me deste modo, sendo forçada a, como menina bem-comportada, engolir um grande "sapo".
Vou usar esta terapia para "descarregar",através da arte, todos os sintomas análogos às patologias que me
afectam, felizmente muito raramente. A "posologia" indicada está aí à vista, é para tomar a qualquer hora e nas "doses" que necessitar, provenientes dos museus britânicos.

P.S- Nestas fotos não apareço, pois poderia ofuscar a beleza das obras. Tenham paciência.






























































































































































































































































































































































































































































sábado, 5 de junho de 2010

Uma aula especial



Hoje tivemos uma aula de Yoga especial, em vez de decorrer no espaço habitual, decorreu ao ar livre, mais propriamente num jardim, nada mais indicado para lembrar que é o Dia Mundial do Ambiente. O contacto com a natureza é para mim a melhor das terapias, ora aliado à prática do Yoga é alcançar um bem-estar físico e também mental, que gradualmente me proporciona o mais ambicionado, o espiritual, com o tempo e a contínua prática vou alcançar e manter.
É um jardim público, até estava a decorrer um evento, que não tive oportunidade de averiguar, mas penso que fosse associado à comemoração do dia, digo eu, portanto com gente a circular, o que à partida poderia inibir-me, mas incrível, já consigo ultrapassar estas inibições e "desligar-me" do que se passa ao meu redor, apenas ouvia os passarinhos, ah! ah! ah!...
Também praticamos na praia, é formidável, com o mar ali a "perder de vista", são momentos únicos cheios de energia benéfica.

Chocante, imperdoável

Já foi passado, mas continua muito presente.
Mais uma vergonha, mais uma nódoa a tingir a Humanidade. Mais um acto repulsivo perpetrado por Israel, o ataque efectuado aos navios com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
Ficamos atónitos, escandalizados, como é possível que estes actos aconteçam? MAS ACONTECERAM. A violência atingiu um patamar demasiado elevado, que na sua força destrutiva deixou de fazer o discernimento entre o que para Israel seria justo (isto segundo os seus valores) e os limites que obviamente não tem. Triste Humanidade que vives neste Vale de Lágrimas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Poema sem nome

Se eu fosse a brisa singela,
que me toca na vidraça,
dava-te um beijo por graça,
quando abrisses a janela.
Se fosse um barquinho à vela,
uma lancha, uma canoa
rasgava com a minha proa,
as águas do meu sonhar,
como era bom te chamar,
se o teu nome fosse a pessoa.

Fosse alegra passarinho,
serias o meu telhado.
Procurava teu beirado,
e nele fazia o ninho.
Fosse pedra do caminho,
rendia-te meu cortejo,
fosse raiz de poejo,
serias água do vale.
Bastaria um só sinal,
já que a boca é o desejo.

Fosse a humilde giesta,
e tu a encosta da serra,
estendia-me sobra a terra,
contigo dormia a sesta.
Fosse a casinha mais modesta
do lugar onde nasci,
os sonhos que então vivi,
de que a minh'alma tem fome.
seria tudo em teu nome,
quando chamasse por ti.

Fosses noites do deserto,
na imensidão da areia,
tornava-me lua cheia,
beijava-te mais de perto.
E quando o sol, já desperto,
ao nosso olhar desse ensejo,
aquele céu que antevejo,
entre nuvens de saudade,
seria a realidade,
envolvia-te num beijo.

Do poeta Setubalense, (nascido em Elvas): Celso João Lobo Pasadas
Extraído da obra "Lágrimas no Firmamento"




terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial do Yoga




Dia 21 de Junho, (solstício do Verão), Dia Mundial do Yoga, (este ano comemorado dia 27, Domingo) pela Fraternidade Mundial.
A quem interessar aqui deixo o convite, apareçam e terão oportunidade de viver momentos especiais, nem que seja por curiosidade, talvez os leve a praticar Yoga, quem sabe?

Este evento realiza-se no Estádio Municipal José Martins Vieira, em Almada, (Parque da Paz) pelas 11h.
Para saberem mais visitem: www.yoga-samkhya.pt


SHÁNTI

sábado, 29 de maio de 2010



"Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente"
Chico Xavier

Romântica incurável

.
Bem me esforço. mas é impossível, não tenho cura.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Mais fotos de Londres (só algumas para não enjoar)

                                             Muito desfocada, que falta de talento!



                                                               Um Botticelli no chão.


                                               Não bebi demais! É mesmo inclinado. 
                                                 




                                                                       Que vertigem !

                        Esta é mesmo da praxe, que falta de originalidade.