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sábado, 28 de agosto de 2021

E por fim











 Demos por terminada a escapadinha na aldeia do xisto Água Formosa, Vila de Rei, é uma das aldeia que fazem parte da Rota das Aldeias do Xisto, são no total 27 em 4 regiões do Centro de Portugal. Além desta conheço apenas mais duas, a do Talasnal na serra da Lousã e Piodão na serra do Açor.
Quando houver oportunidade irei fazer mais algumas, como por exemplo: Casal de S. Simão, Candal, Pedrogão pequeno, Mosteiro, etc. Se fizer o percurso pela EN2 é fácil o acesso ao grupo da serra da Lousã e ao grupo do Zêzere e ao grupo Tejo-Ocreza, onde a aldeia Água Formosa pertence, há neste traçado 4 Aldeia do Xisto que distam desta via menos de 5 Km. Esta aldeia é atravessada por um trilho de 7.4 Km, que não sei onde se inicia mas sei que termina numa fonte de água puríssima, no dizer dos habitantes, mas infelizmente o meu companheiro decidiu não fazer a caminhada de aprox. 2 Km até à fonte, não pude comprovar a pureza da água. Está a tornar-se difícil faze-lo caminhar, ainda não percebi se é porque se cansa ou porque simplesmente não tem interesse, estou mais virada para a segunda, digo isto pelo facto de termos passado pelo Centro Geodésico de Portugal, que edificado em 1802 estabelece o centro de Portugal, com uma altitude de 600m permite uma visão de 360 graus sobre a serra da Lousã e se o tempo permitir a Serra da Estrela, também aí se situa um museu: Museu de Geodesia. 
Como sei que detesta museus era provável não ir comigo, ainda fiz a sugestão da paisagem, e porque quando não gosta simplesmente não mostra o mínimo de boa vontade de acompanhar-me nem de esperar por mim caso eu queira ver. Não há bela sem senão. E a escapadinha terminou assim agridoce pois o meu espirito aventureiro e nómada quer sempre mais, ainda que limitado geograficamente quer sentir o prazer de ver, aprender, e conhecer tudo até onde posso ir.
Já agora informo que na ribeira podemos ver cágados e lontras, eu não vi, e observar o feto-real, um dos maiores que existem em Portugal.


 
 

 

E continuando...












 Fomos à praia fluvial do Penedo Furado, Vila de Rei, é uma praia com alguma dificuldade de acesso, se for a pé pode ir pela estrada que é toda ela curvas e contracurvas e bastante ingreme, imagine a descida e a subida, tem um passadiço em madeira com imensos degraus para quem gosta de arriscar.  Descemos até à praia na carrinha e aí confrontamo-nos com a dificuldade de estacionar, é uma praia muito frequentada devido às piscinas naturais, tivemos de estacionar a uma certa distância e fazer o restante percurso a pé, para mim não foi difícil, ainda não perdi o hábito das caminhadas, já para o meu companheiro foi um pouco mais difícil, teve alguma dificuldade no regresso, nem quis fazer o percurso ao longo da ribeira onde existe uma praia numa pequena ilha. Gostava de ter feito o passadiço. Por cima da lapa (penedo furado) há um miradouro que proporciona a vista de lindas paisagens.  

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Na continuação da escapadinha



















Fomos à Ribeira Grande, não é em S. Miguel nos Açores, esta é em Sertã, é uma praia fluvial da ribeira da Sertã. Depois de percorrer a vila e ver algumas das suas belezas como: Alameda das Carvalhas, Lagar de azeite, Convento de Stº. António, convertido em hotel de quatro estrelas, Azenha, Ponte Romana.  Como chegamos cedo só depois da visita tomamos o pequeno almoço, e fiquei surpreendida com os preços comparativamente aos de Sesimbra, posso dizer que em Sesimbra somos roubados descaradamente. A escapadinha continua, não perca as cenas do próximo episódio.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Escapadinha por 48 horas







Decidimos fugir de Sesimbra, demasiada gente, muita confusão, e principalmente a necessidade de evadirmo-nos, levou-nos até ao concelho da Sertã, era uma das raras zonas do país que pouco conhecia, praticamente apenas de passagem para outros locais, como por exemplo a capital do distrito: Castelo Branco. Saímos de casa de madrugada o que nos proporcionou uma excelente viagem, sem trânsito para nos stressar, lá partimos até à praia fluvial de Fernandaires, e ficamos deslumbrados com a paisagem que a circunscreve, rodeada de montanhas, densamente arborizadas por pinheiros bravos e medronheiros, é uma praia que apresenta uma extensa bacia de água proveniente da barragem de Castelo do Bode no rio Zêzere. Como todas as últimas viagens que temos feito a opção foi a carrinha transformada em autocaravana. Chegamos cedo, aproveitando deste modo a calma das primeiras horas da manhã, porque depois começaram a chegar os banhistas e o sossego já foi relativo. A água estava espectacular, a temperatura permitia ficar de "molho" durante horas se assim nos apetecesse. Um dos motivos que nos levou a passar aí a noite foi o silêncio que se instalou depois da debandada dos banhistas, ficamos só nós e alguns campistas, e estes acampados na outra margem, que nem se ouviam, talvez porque também para eles o silêncio fosse importante. Só pela madrugada a natureza se manifestou pelo canto das aves. No local há um bar e sanitários de apoio à praia, almoçamos e jantamos no bar, serviam refeições ligeiras, evitando deslocar-nos para outras paragens em busca de comida. E assim se passou as primeiras horas. Até amanhã. 

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Praia de Sesimbra

Ontem, em Sesimbra, a praia estava assim, muita gente mas tentando cumprir as regras de distanciamento.