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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Crónica do dia

Por vezes, inesperadamente, há acontecimentos que nos fazem pensar que o ser humano é mesmo um ser esquisito. Hoje tive de deslocar-me a um "atelier" de costura onde por vezes deixo peças de roupa para serem arranjadas. Enquanto ali estava, conversando com a costureira, que por acaso é uma amiga, entra uma senhora para levar um casaco ao qual mandou subir a bainha, a costureira diz-lhe para vestir o casaco, pois a senhora, de imediato, diz que o casaco está com o forro à mostra e com a bainha enrolada, depois do casaco vestido, onde nada daquilo se verificava, ia dizendo que o casaco tinha sido um "dinheirão", que o tinha comprado no "El Corte Inglês" em Madrid, portanto queria o casaco perfeito, e voltava a fazer referência ao preço e ao local de compra, apesar de nós as duas lhe confirmar que o casaco estava perfeito.
Entretanto diz que vem buscar o casaco mais tarde, porque não trazia dinheiro com ela, e além do mais a costureira ainda não sabia o quanto lhe cobraria, e a senhora voltou a referir-se ao "dinheirão" que lhe custou o casaco e ao local de compra. Três vezes depois de ouvir o mesmo já estava a pensar, que,  caso a senhora tivesse comprado o casaco na Dior ou Yves Saint Laurent, em Paris, não sei quantas vezes é que a senhora iria repetir o refrão. Há gente mesmo enfadonha, e claro que depois de sair tornou-se motivo de riso.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Três de uma assentada

 " A sociedade em que vivemos vai fazendo de nós umas máquinas que pensam, que agem, que produzem, mas que evitam a todo o custo sentir."
 " É, sempre foi, que a inveja origina discórdia, acarreta inimizade, procura novidades e formas cautelosas para ferir."





















A personagem na busca obsessiva da pessoa, personalidade, não a de mártir, de Catarina Eufémia, perde o contacto com a realidade, com o mundo que o cerca.