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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Paz




Quando faço as minhas caminhadas há um local que já se tornou rotineiro, o pontão no Porto de Abrigo de Sesimbra. Praticamente todos os dias vou até lá, desde casa até ao farol que se localiza no final do pontão, são oito km aprox., que me permitem fazer as minhas "viagens interiores", quando entro em contacto com o meu divino. Neste espaço já chorei, gritei, orei, "falei" para uma entidade divina, já senti o "dom" do silêncio, já obtive "respostas", que permitiram a "aceitação" de tudo o que eu não consigo dominar.

Aqui, muitas vezes, faço "Reiki", faço Yoga, com a "saudação ao sol", e maravilho-me com um dos momentos mágicos da natureza, o nascer do sol. Ver nascer o sol é um privilégio, ainda bem que sou madrugadora, são momentos como estes que fazem perceber como a vida é bela e que cada dia merece ser vivido, mesmo que ao longo do seu decorrer surjam momentos difíceis, até alguns dolorosos e cruéis, ainda assim fazem acreditar "que amanhã é outro dia". Quando volto a casa sinto-me em paz, comigo e com a humanidade.

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