Está a tornar-se complexo o uso da máscara, uns usam outros não. Aqui em Sesimbra ainda não entendi a lógica da selecção, por exemplo até dia 1 de Setembro as salas de leitura da biblioteca municipal estão encerradas devido à concentração de indivíduos, até entendo mas se essas salas estão quase praticamente vazias em outras épocas, ou seja o movimento de indivíduos é bastante reduzido, e sendo possível criar distanciamento entre eles, seja nas mesas de leitura, seja na utilização dos computadores, há sem dúvida espaço para isso acontecer. Entretanto, devido ao grande afluxo de veraneantes à vila, para usufruírem da excelente praia, as ruas estão bastante movimentadas, as esplanadas dos espaços de restauração estão sempre cheias, e muitas delas não obedecem às regras estabelecidas, e nem os frequentadores usam a máscara, que até foi declarada obrigatória. Na marginal da vila aos fins de semana, principalmente aos domingos é um vaivém contínuo, sem máscara, e para piorar a concentração de "motards" que ocupam uma larga faixa dos passeios, e sem usarem máscaras entram e saem dos cafés e bares é alarmante, à noite grupos de jovens ficam pela praia a "curtir" com álcool e outros géneros. Vou à praia o mais cedo possível, oito e meia da manhã, para sair dela assim que começam a chegar as famílias mais os seu "arsenal" de praia, vejo pouca gente a respeitar as entradas e saídas que foram estipuladas, é mesmo à "balda" entram por onde lhes dá mais jeito. Concluindo: vamos esperar para quando o verão terminar não tenhamos um índice elevado de infectados, que por acaso ou não já se manifestaram noutras zonas do litoral, que podem levar à morte. A falta de respeito para com o próximo é assustador. E depois! quando, como dizem os especialistas, tivermos à porta uma nova vaga desse vírus? Ou será, como já ouvi alguém dizer: Só morre quem tiver de morrer, isto é entregar a malta aos lobos, salve-se quem puder. '
