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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Até pró ano!

O Velho Ano está a poucas horas de partir para deixar entrar o Novo Ano.
É sempre a mesma rebobinagem, já não tenho paciência para estes eventos de calendário, e devido ao facto de há uns anos a esta parte limitar-me a ficar em casa ainda é mais deprimente. Digo isto porque, como continuo estupidamente romântica, tinha como ideal uma celebração mais digna do que jantar e ficar em frente à televisão. Está bem! Sou uma "queixinhas", há gente que nem um modesto jantar tem oportunidade de ingerir, e eu tenho um "à grande e à francesa", estou grata! Mas não é este o meu ideal de divertimento!
Gostaria de sair para um espaço onde pudesse, para além de jantar, dançar, e, nada devendo à modéstia, brilhar numa elegante "toilette". Por falar nisso, recordo-me que há dezoito anos tive esse "momento de glória", nunca houve antes, nem se repetiu depois,  seria um acontecimento digno de ficar na memória como um dos mais belos da minha vida, infelizmente assim não aconteceu, fui ofendida, humilhada, a pessoa que me acompanhava sentia-se meu dono e senhor, ciumento, ficou escandalizado, ofendido e indignado pelo facto de eu ter dançado com um amigo que nos acompanhava, vai daí partiu para o insulto, estragando a noite. Agora devido a uma série de factores, que não interessa aqui mencionar, fico em casa, não vou dançar, abraçar amigos, beber champanhe, comer passas, tomar banho no mar, etc., vou é para a cama com......... pensem o que quiserem, tudo é plausível! 

 Feliz Ano Novo
Vou aderir ao Ano Novo chinês, Ah! Ah! Ah! .....................................

domingo, 30 de dezembro de 2012

"A vida de Pi"


    Empolgante, emocionante, divertido, dramático, enfim, fez-me rir e chorar.
Outra apaixonante obra de Margarida Rebelo Pinto, que narra a história da nossa heroína romântica, Inês de Castro, nos seus últimos dias de vida.

sábado, 22 de dezembro de 2012


  Para os que visitam o meu blogue desejo um Natal cheio de paz e amor.

domingo, 16 de dezembro de 2012

                                     O sol a despedir-se, visto da minha janela.




"Muitas vezes influenciáveis, algumas vezes influentes, eis a história do trágico destino das mulheres que sucumbiram à atração pelo poder."

Li este livro movida pela curiosidade, fui plenamente recompensada pela excelente forma de descrever estas "histórias"  verídicas, pela autora, Diane Ducret, neste seu primeiro livro.

domingo, 9 de dezembro de 2012

                                           Um belo entardecer na baía de Sesimbra

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
















 A arte na Praça (Praça da Califórnia Sesimbra)

Estas fotos são de algumas esculturas, as que eu mais gosto, mas há mais.



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Extremista



Sou a tua senhora, sou a tua escrava,
sou doce como mel, amarga como fel.
Sou como a água, sou como o fogo,
lágrima no teu rosto, sorriso na tua boca.

Sou o cume elevado da tua montanha,
o abismo sem fim onde te despenhas.
Sou o longo deserto no teu caminho,
o oásis luxuriante onde a sede sacias.

Sou a meiga pomba branca arrulhando,
o temível falcão que te vigia sem saberes.
Sou a modesta e singela bonina do campo,
a sedutora rosa rubra exposta num jardim.

Sou a tranquila e discreta fonte do bosque,
a cascata precipitando-se imponente, poderosa.
Sou a baía mansa e protetora que te acolhe
a vaga inesperada que no mar alto se agiganta.

Sou a brisa primaveril soprando suavemente,
o rude vento do norte que te eleva e arrebata.
Sou o maciço rochedo que te impede a passagem,
o verde prado do vale onde fatigado vens repousar.

Sou a alegre ninfa que no teu rio se banha,
a altiva e augusta deusa que te domina.
Sou a delicada fada que te leva ao arco-íris,
a feiticeira que te oferece a maça envenenada.

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Esta bela "natureza morta" deu, passada uma hora aprox., uma bela compota e uma bela marmelada.

sábado, 24 de novembro de 2012

Meditem!

"Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar a alguém. É sempre quem o levanta que se queima."  Buda

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Hoje o mar em Sesimbra apresentava estes dois tons, azul e verde. Caminhar ao longo da praia é para mim um momento de intensa introspecção, auxiliada pelas cores que a isso induzem, que transmitem paz e serenidade. A ondulação era um pouco alterosa devido ao vento forte que soprava mas raramente é violenta, por vezes salta o muro que separa a praia da avenida marginal, e por esta espraia-se a seu belo prazer, não causando danos maiores, exceto o trabalho que dá aos funcionários da câmara varrerem toda a areia ali depositada.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Aulas privadas

Era uma menina. Bem! Não tão menina assim. Era uma adolescente de dezoito anos, perante a lei adulta, bem desenvolvidos tanto no físico como na falta de vergonha.
Durante a aula deixava-o completamente desconcertado, esforçava-se para não a olhar diretamente, mas era escusado, aqueles olhos seduziam-no, como a serpente seduz a presa, de tal forma que não conseguia impedir os seus de ir ao seu encontro, enganava-se, e por vezes gaguejava, quando explicava a matéria que tinha para dar.
Andava num conflito, sonhava de olhos abertos com aquele corpo que desejava, imaginava possui-la, sem que isso implicasse o desmoronar do seu mundo.
Era quarentão, como dizem os brasileiros, "enxuto", charmoso, com um "sexy appeal" irresistível, casado, pai  de uma adolescente,que, ironia, tinha praticamente a mesma idade da aluna que lhe tirava o sono. Nunca tinha traído a mulher, amava-a, tinha a certeza disso, mas o diabo monta armadilhas, e dava por si a avaliar o seu casamento, a rotina que se instalou, no desencanto e na magia que se quebrou. Envergonhava-se dos pensamentos, assaz obscenos que lhe vinham à cabeça, sempre que a miúda passava por ele e lhe lançava um olhar convidativo, quase lascivo, cheio de promessas, e com a voz velada e sedutora o cumprimentava.
Um dia, depois da aula terminar, com o pretexto de não ter percebido a matéria dada, a aluna ficou na sala, aproximou-se dele, quase paralisado pelo receio e excitação, com movimentos felinos, como gata com cio, foi  o que lhe ocorreu, murmura-lhe ao ouvido que o deseja, que sonha continuamente com ele, e saiu, deixando-o agora completamente paralisado de corpo e mente, teve de aguardar algum tempo até poder sair da sala por razões óbvias.
Uns dias depois voltou a usar o mesmo pretexto e ficou na sala depois do toque, quando ficaram apenas os dois beijou-o demoradamente, de modo que o deixou como sobre o efeito de uma qualquer droga.
Num belo final de tarde, com o sol a despedir-se no horizonte, encontrou-a esperando por ele junto do carro, que tinha deixado estacionado no parque da escola, abriu-lhe a porta sem raciocinar, nem medir o ato, ela entrou, e soube que a partir desse momento tinha caído na armadilha.
Morava numa aldeia afastada da cidade, e para lá chegar percorria uma estrada que atravessava espaços completamente desertos de vida humana, com alguns "montes" perdidos e abandonados pelo meio dos montados, guiava como alucinado, numa ânsia insuportável de chegar a um desses "montes" , ela a seu lado colocava-lhe a mão na coxa e fazia-a deslizar exercendo alguma pressão ao longo dela, e mais acima.
O carro avançou pelo caminho de terra que levava ao "monte", saíram do carro e entraram na casa em ruínas, e, ali, no chão entregaram-se numa voracidade tal, como se o mundo fosse acabar em seguida, e nada se aproveitasse dele.
Até ao final do ano escolar, com os exames à porta, o tempo começou a escassear para tanto amor, e a mentira começou a dominar muito facilmente, encontravam-se noutras horas e noutros locais, numa praia deserta num pinhal, ele dizendo em casa que tinha reuniões, ela, que ia encontrar-se com amigos para estudar.
Sabia que ignorava a mulher, já não lhe despertava desejo, para não levantar suspeitas ia dizendo que andava muito cansado, o que não deixava de ser verdade, as atividades extra familiares e extra-escolar deixavam-no de rastos.
Na sala de aulas esforçava-se para cumprir as suas obrigações mas só pensava no momento em que estaria com ela, que com os olhos o seduzia.
Um dia ela não esperou por ele, sabia dos comentários e murmúrios acerca da aluna que saia sempre da escola no carro do professor, e era estranho, visto que a aluna morava na cidade, a "dois passos" da escola, depois falaria com ela, combinariam encontrarem-se noutro local afastado da escola., não teve oportunidade...
Começaram as aulas de preparação aos exames, a aluna começou a esquivar-se, dizendo que tinha muito que estudar, pretendia uma boa média para ingressar na faculdade pretendida, nesse dia ela saiu da sala primeiro que todos os outros, convenceu-se que estaria a aguardá-lo junto do carro, quase correu, ao passar junto de uns arbustos viu dois vultos enroscados, teve a impressão que um deles era ela, retrocedeu e não viu nada, agora deva-lhe para as alucinações, chegou ao carro, ela não estava, ficou furioso, frustrado, e sem se aperceber que falava alto, mandou-a para a p*** que a pariu, que se f******.
Tentou falar com ela, ligou-lhe para o telemóvel, não atendeu, ficou danado, atendia sempre, e fazia-lhe propostas no mínimo indecentes, então agora já não queria nada com o "cota", já tinha satisfeito a curiosidade de se enrolar com um professor, deixava-o assim como se se fosse um trapo velho que se deita para o lixo, sempre que a via, caso tentasse aproximar-se, fazia-lhe sinal que não tinha disponibilidade, o tempo para estudar não permitia outras atividades, e nem atendia o telemóvel, que na maior parte das vezes que ligava estava desligado.
Uma manhã, não tinha aulas, teve de se deslocar à escola para uma reunião, e viu-a, viu-a com os olhos que a terra há-de comer, atracada a um gajo alto como uma viga, com um "bronze" de fazer inveja, com pinta de surfista, beijando-se sofregamente, então teve de encarar a realidade, tinha sido trocado, colocado na prateleira, que esperança estupidamente alimentou? 
Foi à reunião, quando voltou para casa a cabeça fervilhava, até sentia um peso extra, mas enfim, tinha de ser racional, tentou analisar as alternativas, sair de cena, o seu papel chegou ao fim, ir enfrentar o outro, talvez num duelo, que ridículo, esbofeteá-la, chamar-lhe todos os  piores adjectivos que conhecia ou tentar obter a sua compaixão, optou, sem dramatismos, por distanciar-se de uma relação que sempre soube não ter futuro, que um dia terminaria, foi apenas sexo, um deslumbramento ilusório, uma experiência gratificante.
Deixaram de se ver, soube que ela ingressou na faculdade pretendida, talvez continue a tentar e a conseguir engatar professores, tentar subir a fasquia.
A sua vida voltou à rotina de sempre, salvo um pormenor, quando faz "amor" com a mulher pensa na aluna, e a "performance" é das melhores, e continua a pensar que valeu a pena o risco.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aristides de Sousa Mendes,o cônsul de Bordéus.

Gostei!

Este filme fez honras ao cinema português, com bons atores e principalmente por divulgar este homem, um herói, que ficou durante anos esquecido por este povo,mas não pelo povo judeu.
A justiça foi-lhe feita, infelizmente, a titulo póstumo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sentir a Filosofia

Não tenho feito nada de novo, aqui, neste espaço, o tempo condiciona-me, é pouco para o muito que quero fazer,(agora dediquei-me a outra atividade). Ler é sem dúvida prioritário, e como tal dediquei o tempo a ler esta apaixonante obra, onde três mulheres, duas da mesma época, outra uns séculos depois, vivem,cada uma à sua maneira, a paixão pela Filosofia

O prazer de ler a obra está expresso no seguinte comentário: "Que as palavras, se forem bem escolhidas, e a alma estiver no ponto, podem prolongar o prazer como afrodisíaco e acalmar a dor como analgésico"
                                                                Semanário Económico

A paixão de Descartes-erva-do-diabo - Teresa Moure

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Outono

Chegaram as banhistas da nova época balnear.
Todo o verão as ditas cujas não têm o direito de durante o dia usufruírem do areal, pois os banhistas humanos preenchem-no por completo, exagerando um pouco, quase que não se vê um grão de areia. Nesta altura do ano gosto de caminhar junto à rebentação, e ver estas aves levantarem voo quando me aproximo delas mas talvez de tantas vezes passar por elas vão ficando indiferentes, permitindo até que passe entre elas abrindo alas.







A fortaleza seiscentista de Santiago em Sesimbra sofreu um "tratamento de beleza VIP".
Mereceu uma recuperação das muralhas e fachadas, e uma grande limpeza do interior, para que estes espaços sejam adaptados a futuras valências: Posto de Turismo, o Museu do Mar, a Casa do Governador será usada para fins culturais e institucionais, a área ocupada anteriormente pelo bar da GNR passará a ser uma cafetaria com esplanada.
Ficou lindíssima, na fachada principal ainda lá continuam os cartazes da empresa que assumiu estas obras mas eu estava "mortinha" para mostrar esta beleza de monumento, e não esperei até serem retirados.      

sábado, 20 de outubro de 2012

Meditem!

Por vezes necessito de palavras encorajadoras para prosseguir "o caminho", recorrendo a citações de personagens que de algum modo foram reconhecidas pela humanidade. Algumas delas vou escrevendo aqui, neste blogue, para que também os que me seguem possam "meditar" nelas, como eu gosto de fazer.
Todas elas, na sua mensagem, transmitem valores, que tento interiorizar para, o que é mais difícil, por em prática.
Esta citação que se segue é para mim a que mais me tem auxiliado na mudança que gradualmente  se vai operando em mim. Há vários anos que a tenho, escrita num pedacinho de papel, dentro da carteira dos documentos, o que significa que estou sempre em contacto com ela. Hoje decidi que também seria útil para vós, portanto vou deixá-la aqui e meditem!

 
"Quando já não somos capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar-nos a nós mesmos."
Viktor E. Frankl- Médico e psiquiatra austríaco sobrevivente do Holocausto da II Guerra Mundial

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Terapia do riso

Para esquecer a crise vamos rir , não custa nada e faz bem à saúde em geral.

Na farmácia
Uma mulher entra numa farmácia e diz:
-Por favor, quero comprar arsénico.
O farmacêutico pergunta:
-Qual a finalidade?
-Matar o meu marido.
-Mas não posso vender isso para esse fim!
A mulher abre a mala e tira uma fotografia do marido na cama com a mulher do farmacêutico.
-Ah! não sabia que a senhora tinha receita!

O Cheque
A filha fez dezoito anos e o pai está todo feliz por emitir o último cheque da pensão, que paga a ex-mulher, pois pagava esta pensão há dezassete anos.
Pede à filha que retorne para lhe contar como ficou a cara da mãe ao dizer-lhe que é o último cheque que ela verá da parte dele.
A filha entrega o cheque à mãe, e volta a casa do pai para lhe dar a resposta.
-Diga filha, qual foi a reacção dela?
-Ela mandou dizer que você não é meu pai.

domingo, 14 de outubro de 2012

Sobre a emancipação feminina e os homens.

"Passamos a fazer tudo o que eles fazem , mas de costas e de saltos altos.
E o nosso nome não passou a aparecer primeiro nos créditos por causa disso. E mais: depois de termos feito tudo o que eles fazem mas com duplo esforço e sem créditos, ainda temos de fazer tudo o que eles não fazem quando chegamos a casa, porque a falta de genes no cromossoma Y torna impossível para os homens a execução de operações celebrais tão simples como conseguirem lembrar-se de onde é que se guardam os talheres, ou verificarem se as meias que os putos levam calçadas são as duas da mesma cor.
Os gajos dantes só tinham de caçar bisontes, não era? E foder.
Eram as tarefas simples. Inventar a agricultura, cozinhar os alimentos, domesticar os animais selvagens, transformar o leite em queijo, isso foram tudo tarefas das mulheres. E essas eram as tarefas realmente complicadas.
A gente é que não tinha nada que se por para aí a caçar bisontes."

"No meio do nosso caminho"  Clara Pinto Correia

Depois de terminar a leitura deste livro fiquei esclarecida, não entendia os homens, como qualquer mulher, e afinal é a falta de genes no cromossoma Y que torna difícil, senão impossível, entende-los. Vá lá mulheres temos de os desculpar, o erro não é deles, é um defeito de fabrico, e não tem reparação possível, está na matriz, na origem, daí serem um esboço, só depois foi feita a obra de arte, nós. Temos de ser pacientes, talvez só queiram voltar a  "caçar bisontes" e foder, e nós estamos a tirar-lhe esses prazeres básicos.



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"O Desafio da Arrábida"


Ontem, porque seria um domingo de neura, a convite do filho fui até à serra da Arrábida, mais concretamente até ao marco geodésico, no Alto do Formosinho, com a SAL (Sistemas de Ar Livre).
Volvidos oito anos, depois de lá ir pela segunda vez, a primeira vez já foi há catorze anos, tenho de admitir que o percurso foi um pouco mais difícil, a subida parecia que nunca mais acabava, é bastante íngreme, as pedras soltas dificultam bastante, e o sol que estava de abrasar, mais para ir à praia e ficar no "dolce fare niente". Para ser honesta também a PDI conta, e mesmo fazendo habitualmente caminhadas este é dos percursos mais difíceis, é considerado de alta dificuldade, e na opinião dos guias é um dos mais "puxados", o outro é a "Conquista da pedra amarela" em Sintra, esse ainda não o fiz mas vou ponderar, se tenho "pedalada". 


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sobre o Narcisismo e o Facebook


"Um estudo recente realizado pela "Wester Illinois University" dos EUA, constatou que os jovens com mais amigos no Facebook , e que atualizavam o seu estado várias vezes durante o dia, têm mais tendência para obter o "feedback" que precisam para se tornarem o centro de atenções.

O psicólogo clínico Vítor Rodrigues confirma que o Facebook é o "terreno de eleição" para elaborar uma imagem falsa, e apresentá-la publicamente, uma das principais características do transtorno da personalidade narcisista."

Não são só os jovens que apresentam este comportamento, o que não falta para aí são "velhos" a fazer exatamente o mesmo, e correspondem à imagem da personalidade descrita na foto. Eu conheço alguns. Vocês não?

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Viagem ao lago

 Fui ontem até ao maior lago artificial da Europa, o Alqueva, e a respetiva barragem, que aprisiona a água do Guadiana, formando este belo lago .





Por momentos, enquanto olhava a paisagem, desejei estar ali, nestas minúsculas ilhas, claro que seria por tempo perfeitamente limitado, no máximo uma hora, daria para sentir-me Robinson Crusoe, e proporcionaria-me um pouco de tempo completamente só.






Aqui o Guadiana, depois da barragem, correndo calmamente até ao Algarve, mais precisamente até Vila Real de S. António, onde desagua.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Escrevi um dia, neste blogue, que procurava um manual ou um curso que me ensinasse a viver, visto que alguém muito frontalmente me disse que eu nada sabia da vida, não obtive o manual, nem ninguém me indicou o curso, mas um belo dia veio parar às minhas mãos esta revista, com o título daquilo que ansiosamente ambiciona, "saber viver".
Claro que é pura utopia, mas ainda assim é uma revista que ensina, senão a viver, ensina a saber usufruir da vida, a cuidá-la e até a mimá-la, diversificando-se em várias áreas, como: saúde (física, psicológica) ; beleza, culinária e moda.
Pode-se dizer que é outra revista feminina, e que não tem nada de novo que as outras não possam ter, portanto não servindo como manual para aprender a viver. Como se a vida se aprendesse nos livros? Apesar de tudo considero o conteúdo um pouco mais rico, e talvez ocasionalmente a possa comprar.     

sábado, 15 de setembro de 2012

Já tardava!

O povo português habitualmente tão pacífico veio para a rua manifestar-se contra o governo, a Troika, as novas medidas de austeridade, e todas as outras formas de o explorar e f....

No país inteiro o povo decidiu que era tempo de dizer basta, está cansado, humilhado, empobrecido, e sem esperança.
O governo, os seus dirigentes, se tivesse vergonha na cara, coisa que não tem, demitia-se, mas talvez o povo o force a sair, não é isto uma Democracia? Não é o povo que tem o poder?

Vamos supor que sim, que se demite, e quem virá tomar as "rédeas" deste país? Quem virá limpar a "honra" deste amesquinhado país?
Seja um governo de direita, seja de esquerda, haja alguém com ideias inovadoras para o tirar do atoleiro onde se está a afundar.

Já agora! Entre a Ditadura e a Democracia venha o diabo e escolha. Por mim punha o D. Duarte no trono. Viva a Monarquia.   
Romance perturbador.
A autor caracteriza a família, deste romance, como, e é assim normalmente, um grupo de indivíduos que ligados por laços sanguíneos,e não só, partilham tempo, espaço, e experiências, que os unem ou desunem, consoante as circunstâncias. Mas a essência do romance, a sua mensagem, é mais eloquente e precisa, caracteriza esses seres como seres profundamente individualistas e egocêntricos, que têm a faculdade inata de manterem segredos bem macabros, e aparentemente parecerem, aos olhos dos outros, seres perfeitamente ajustados à sociedade onde se inserem. 
Na verdade, penso eu, a família é mesmo um grupo de estranhos, quase sempre unidos pelo sangue, o que é irrelevante, na maioria das vezes tendo muito pouco em comum, e todos guardam segredos, que levam para a sepultura, pois seria  inoportuno divulgá-los.  

sábado, 1 de setembro de 2012

Profecia

"É impossível imaginar a altura a que se elevarão, daqui a mil anos, os poderes do homem sobre a matéria. Aprenderemos a privar da sua gravitação grandes massas de matéria, e a dar-lhe uma leveza absoluta, para facilitar o seu transporte. Diminuirá o trabalho na agricultura, enquanto a sua produção duplicará. Todas as doenças, incluindo a velhice, serão evitadas ou curadas. As nossas vidas serão prolongadas à vontade, mesmo para além do tempo que duravam antes do Dilúvio. E espero que a ciência moral também se aperfeiçoe. e que o homem deixe de ser o lobo do homem e que os seres humanos aprendam, enfim, a praticar o que chamam, agora, injustamente, a humanidade."
Carta redigida por Benjamim Franklin para Joseph Priestley, em 1780.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Manifestação de fé





No passado dia 20 a família e uns amigos foram até Tróia, acompanhar a procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário de Tróia. Como se vê pelas fotos esta procissão é feita  pelo rio Sado, partindo da capela que se situa na caldeira, embarcando a imagem, assim como outras, em barcos, que vão até ao hospital do Outão, (hospital de ortopedia) que se situa na margem da foz do rio, aí foi recitada uma oração pelos doentes que se encontravam nas varandas e janelas do hospital, como também o pessoal médico e de enfermagem, sendo feita a despedida acenando lenços brancos, do hospital e dos barcos. A procissão seguiu depois para porto de Setúbal, e daí para uma capela onde a imagem fica exposta até ao ano seguinte.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Retiro


Estou a ficar muito cansada. Talvez seja da desilusão, que alguns seres humanos me provocam, que leva a desejar retirar-me para este espaço, e de preferência fazendo votos de silêncio. Falamos todos de mais sem dizer coisa alguma.

domingo, 12 de agosto de 2012

Devaneio

Para esquecer, dias como este, também preciso de um sorriso assim, um sorriso que, como o poeta diz, tivesse muita luz, para iluminar o meu lado mais sombrio.


Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem me abriu a porta.
Era um sorriso
com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa,
ficar nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer
Naquele sorriso.

Eugénio de Andrade

Curiosidade

Penso que todos sabem o que significa XPTO. É uma expressão usada para descrever uma coisa fora de série, ou de excelência.

Mas a origem da expressão vem do facto de antigamente o melhor vinho ser reservado para as igrejas, para celebrar a missa. Os barris com esse vinho eram assinalados com as letras gregas que representavam a palavra Cristo. Essas letras são o Chi (X), o Rho (P), o Tau (T) e o Omicron (O), que passam a ser lidas ao modo latino.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Amar, amar para além de...

Sentada na praia deserta,vê, fascinada, a apoteose dramática de vermelhos, laranja, ouro e violetas, que o sol exibe ao afundar-se no profundo azul do mar.
Apercebeu-se que escrevia repetidamente um nome na areia e o recitava mentalmente como um "mantra". Sabe, sempre que isso acontece, que aquele que invoca se torna presente através da visualização, é uma capacidade que aprendeu a usar a partir do dia em que se conheceram.
E quando se conheceram teve a mais estranha percepção que alguma vez teve, conheciam-se, sim conheciam-se sem nunca se terem visto, e no olhar dele havia exatamente a mesma pergunta, mas de onde?
Os olhos interrogavam-se, mas nunca essa interrogação foi expressa em palavras, como se fosse dispensável. Nunca da palavra se fez uso, apenas o silêncio e o olhar, onde ela começou a ler mensagens que não se permitia perceber, inicialmente fugia com o seu, depois timidamente, colocando reservas, deixou-o ir ao encontro do dele.
Sempre teve reservas, até receio desses olhares, quase sempre transmitiam desejo, desejo físico, mas aqueles não, falavam-lhe outra linguagem, não quis arriscar, sair da sua zona de conforto, ir para lá da "zona proibida".
Mas aquele olhar perseguia-a, penetrante, ia até ao âmago, como se a conhecesse intimamente, como se tivessem partilhado algo só deles.
Deixou o coração sobrepor-se à razão, e teve a certeza que era amor, amor antigo, sem tempo nem hora, outra certeza foi que o iriam sentir enquanto caminhantes na vida terrena, e que talvez nunca mais se voltassem a encontrar, nesta encruzilhada o encontro serviu apenas para se reconhecerem. Ela muito mais tarde soube em que outra vida se tinham amado, e que na vida atual nunca mais se iriam ver.
Na memória, e mais ainda na alma, gravados a fogo ficaram os escassos gestos de ternas carícias, fugazes, discretas, um aperto de mão mais demorado e intenso, o acariciar levemente o cabelo dela, a planta florida que lhe colocou nas mãos com tal ternura que a deixou arrepiada, gestos esses  sempre acompanhados pelo olhar que tudo dizia, o gesto mais veemente foi na despedida um leve e tímido roçar dos lábios.
Ela soube, a alma disse-lhe que sim, que se iriam amar para sempre, num tempo paralelo, noutra dimensão, que é difícil de explicar, e de todo inacessível a quem não confia ou não acredita nestas faculdades, por quem não sabe usar se não os sentidos físicos.
Não duvida que é amada como nunca foi por alguém, sempre que visualiza aquele olhar continua a ver esse amor.
Anoiteceu, presa da mais intensa emoção levanta-se e entra no mar, aí deixa que as saudades lhe escorram pelo rosto, para suavemente se fundirem no seu elemento.
Amores assim não se explicam, acontecem, e só a alguns é concedido amar assim.





sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Puro consumismo

Estas obras foram lidas num ápice, numa semana, foram horas e horas seguidas de boa leitura.

A primeira fala-nos de um amor impossível numa Espanha franquista sob os resíduos de uma violenta e cruel guerra civil.

A segunda é também uma história fictícia de amizade e amor, mas também da violência mais brutal,  que se desenrola num Afeganistão
bem real, um país violentado e martirizado depois da queda da monarquia.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Beleza! A quanto obrigas.

Quando nós, mulheres, nos encontramos para "por a conversa em dia", entre vários temas um é recorrente; a beleza feminina e a publicidade que disso se alimenta.

Cada vez mais a mulher se escraviza por um conceito bastante relativo, que criou um, e continua a manter-se, padrão de beleza, que quem não corresponder a esse ideal se sente infeliz, frustrada e até deprimida.

Entre nós fazemos comentários que oscilam entre os sarcásticos e anedóticos, até aos mais sérios e respeitáveis, por exemplo, quando nos referimos à Lili Caneças, entre outras, que está quase plastificada de tanto se submeter a cirurgias plásticas, que demonstram a total falta de bom senso e o medo absurdo que a senhora tem de envelhecer, os mais sérios, quando comentamos a cirurgia plástica como recurso para casos dramáticos provocados por acidente ou malformações.

Nenhuma de nós é contra os tratamentos e técnicas que atualmente dispomos para melhorar a aparência física, sem cair em extremismos que vemos diariamente, (quem vê) nos meios de comunicação social, principalmente as chamadas revistas cor-de-rosa.

Há uma ou outra que diz se tivesse meios económicos, faria uns retoques, daqueles bem subtis, para disfarçar ou até eliminar umas ruginhas, outra poria as maminhas no lugar, e outras fariam tratamentos que passam pelos faciais e corporais: massagens com pedras quentes, chocolate, algas, sal do mar Morto, aromoterapia, reflexologia, shiatsu, etc, que eu pessoalmente não desdenharia, bem preciso desses mimos.

Envelhecer tornou-se "demodé", mas que infelizmente continua a acontecer, é um processo inevitável, toca a todos  caso não morram jovens. O envelhecimento apavora as mulheres, e também os homens, estes são mais discretos, elas sentem que deixam de ser desejáveis, de perder o poder de seduzir, de serem excluídas dos jogos de atração, como se fossem esse os elementos vitais para amar e ser amada, isto a somar ao grande desejo da humanidade, ser imortal, criou-se uma industria cada vez mais rentável, e ainda mantém muitos psicólogos em atividade.

Já agora, uma curiosidade: Ficamos a saber através de estudos científicos publicados nos Archives of Sexual Behavioux, que os homens perdem algumas faculdades mentais quando conversam com mulheres, e perdem-nas completamente se as mulheres são lindas, elegantes,  e "boazonas".

Dai concluirmos que o que leva a mulher a sofrer para ser bela é a vitória que alcança quando domina o homem, o seu lado mental é claro, que o lado animal esse fica de antemão completamente dominado só de ver, a sua mente começa a interpretar todos os sinais como aliciamento ao sexo, o que provoca perda das faculdades mentais. 





domingo, 15 de julho de 2012

Para ti


Que o caminho seja brando a teus pés,
o vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido na tua face.
As chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que de novo te veja,
que os Senhores te guardem nas palmas de suas mãos.

Oração Druida

domingo, 1 de julho de 2012

"Calhandrice"


 "Pexitos" à janela
"calhandrando"



"calhandrando"- do verbo "calhandrar"- substantivo "calhandrice".
É uma das atividades preferidas dos "pexitos", pois neste contexto significa observar os outros e falar acerca deles, sem que estes se apercebam.

 Tem origem na manifestação sonora de uma ave conhecida por calhandra, no Brasil por uma espécie de sábiá.





"Pexito"- nome como é vulgarmente conhecido um natural de Sesimbra.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Meditem!



"Concedei-nos Senhor serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos mudar, coragem para modificar aquelas que podemos, e sabedoria para distinguirmos umas das outras"
Reinhold Niebuhr