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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Déjà vu

Hoje, depois de sair da aula de Yoga, encontrei-me com uma amiga e fomos beber café, o que é pouco habitual. Estávamos a beber o café quando, de repente, vivi um déjà vu, passei literalmente para outra dimensão. Foi coincidência, dirão, talvez aqui se aplique. Fui levada para o passado através do paladar, o café, do olfato, alguém passou muito próximo de mim deixando no ar um perfume que me ficou na pele, "Acqua Di Giò" de Giorgio Armani, e da audição, no rádio passava uma música de João Pedro Pais, "Mentira".
Quando digo déjà vu não me refiro ao termo usado em psicologia, neurologia, ou psiquiatria, aqui, nestas ciências, é associado a perturbações da mente, o que não é o caso felizmente. É que num passado não muito distante quando, no momento da despedida, bebia um café com uma pessoa que ficará para sempre, e quando digo para sempre é eternamente na minha memória, ou melhor no meu espírito, o perfume que usava, o tal "Acqua Di Giò", e me deixava deliciada, e a música que no momento passava, "Mentira", gravaram-se em mim de tal modo que hoje fiz um retorno ao passado por breves minutos. É tão bom reviver bons momentos, embora deixassem muitas saudades. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Meditem!

"Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo, para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão."

Carl Gustav Jung

terça-feira, 12 de novembro de 2013

                                                      Uma Vela pelas Filipinas

sábado, 9 de novembro de 2013

A palavra

"A mais destrutiva das armas não é a lança ou o canhão, que podem ferir o corpo e destruir a muralha. A mais terrível de todas as armas é a palavra , que é capaz de arruinar uma vida sem deixar vestígios de sangue, e cujas feridas jamais cicatrizam."

"In" Manuscrito encontrado em Accra  -  Paulo Coelho

Numa de filósofa

Gosto de filosofar, expor temas, discuti-los, procurando argumentos que me permitem ter razão. Falávamos de igualdade, todos tinham a sua opinião sobra o conceito, tive "ganas" de discutir acaloradamente, não o fiz, estou arrependida, vou pois usar este meio para defender a minha "tese".

Falar de igualdade entre os humanos leva-me a citar Jean Jacques Rousseau, "Todos os homens nascem livres e iguais", em suma todos feitos do mesmo barro todos filhos do mesmo deus. É um valor, um ideal a alcançar mas infelizmente até aos nossos dias é pura utopia.
Igualdade em quê?
Biológica? Não existe, aqui o barro adquiriu diversos formas, somos todos diferentes, não chegamos, espero bem que não, a clonar humanos, apesar das tentativas, que seja pura ficção.
Uns nascem sãos, escorreitos, e belos, outros doentes, deficientes, a outros a beleza (um conceito difícil de definir) não os beneficiou. A igualdade mental e psicológica também não existe, uns têm um QI elevado, outros muito baixo, a própria personalidade é tão diversificada, nem as qualidades e defeitos são equáveis.
A igualdade social, tão ambicionada, um dos maiores objetivos que o Homem se propôs alcançar, encetando movimentos com essa finalidade, dou como exemplo as "sufragistas", mulheres que iniciaram um movimento para obterem o direito ao voto, falo nelas porque sou totalmente a favor das mulheres terem os mesmos direitos que os homens, infelizmente no mundo essa desigualdade, essa falta de direitos, continua a existir, por vezes levada ao extremismo.
Ainda estamos longe de alcançar essa igualdade, mesmo nas ditas democracias, ainda não se inventou a "formula mágica" para que a igualdade se dê por igual.
Uns são válidos, produzem, contribuem para a sociedade onde se inserem, daí supostamente terem valor, outros são párias, marginais, ou marginalizados, cujo valor desce na "bolsa" social.
Outros factores: discriminação sexual, racial, étnica, a desvalorização profissional, o desemprego, continuam a fomentar e a agravar essa desigualdade social. O sistema político-social igualitarismo tão cedo não terá êxito.
Ainda mais utópica, a igualdade económica, contribuindo grandemente para a desigualdade, dificilmente acontecerá nas atuais sociedades, onde o desenvolvimento económico não atinge todos por igual. Desde os primórdios da humanidade uns sempre tiveram mais poder económico que outros, na pré-história é provável que uns tivessem mais "pedras" que outros. Na maioria das sociedades de hoje, perante graves crises económicas, é ainda mais notória essa desigualdade.
A teoria de Marx: " A igualdade económica é possível", não passa de uma teoria simplista, que nunca deu frutos.
A igualdade é mesmo e apenas um valor, como facto continua a ser impossível.

Será um dia possível?
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sábado, 2 de novembro de 2013

Mensagem de Chico Xavier

Acho esta mensagem maravilhosa, e talvez você não a conheça, quero partilhá-la consigo.

Compromisso é permitir que o outro entre na nossa vida.
É sonhar junto sem se sentir ameaçado.
Marcar um horário sem se sentir controlado.
Dividir o espaço sem se sentir invadido.
Compromisso não é "falta" de liberdade.
Compromisso é o "exercício" da liberdade de estar com alguém.