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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Mudbound: As Lamas do Mississípi - (Trailer legendado Portugal)

Fui ver! É mais um filme que me sensibilizou e entristeceu, porque foram verídicos, foram mesmo factos, os valores nele presentes: o desprezo, a maldade, a indiferença, a violência, exercidos sobre os negros nos EUA nos anos 40 do século XX. São  acontecimentos como estes, que a História nos lega, que fazem-me envergonhar de ser humana. É, para finalizar, uma brutal mas bela história de amor e amizade.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Três de uma vez




Trilogia de um dos meus autores favoritos. 
O autor faz-nos reflectir, na sua escrita, nas questões existenciais.

" A minha vida perdeu o sentido, foi como se Deus decidisse apagar as luzes da minha casa e me dissesse: Agora encontra o caminho às escuras."

"Quando a vida quer que abramos os olhos e não há nada a fazer, quando muito iremos para o madeiro aos gritos e a espernear, mas o caminho da crucificação está traçado." 

                               

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Só comigo!

Vi só aqui para contar uma "coisinha". Daquelas "coisinhas" que nos acontecem e deixam-nos perplexos e a pensar: Só comigo!
Para terminar o ano de 2017 e iniciar-se o de 2018 fui convidada para  fazer o  "réveillon" com uns amigos dos meus amigos, numa vila alentejana. Fomos no Sábado ao fim do dia para casa desses amigos e quando lá entrei senti de imediato que havia grande tensão entre os donos da casa, o casal tentou educadamente fazer-nos sentir à vontade mas trocavam entre si insinuações e acusações o que nos deixava, nós e os outros, intimidados. Os meus amigos tentavam "deitar água na fervura" e lá se acalmaram, como o ambiente já não era dos melhores fomos deitar-nos, a casa só tem um quarto, o do casal, o outro ficou num anexo no jardim, e eu e o meu companheiro ficamos numa autocaravana, que falando com toda a franqueza foi o melhor da festa. Sempre tive curiosidade ou melhor sempre quis ter o prazer de viajar numa autocaravana, e pelo menos tive o prazer de passar duas noites nesses espaço, que era bastante confortável, eu que até nem gosto de espaços limitados dormi "com os anjos" e dormi ainda melhor devido ao facto de não ter ouvido as discussões do casal. No Domingo de manhã as coisas estavam mais amenas, deu para passear pela vila e beber um café, durante o almoço começou a novamente a "guerrilha". Quando chegou a noite do "réveillon", tínhamos mesa marcada num restaurante, o comportamento do casal foi, no mínimo, um autêntico teatro, ora se insultavam, ora iam dançar um com o outro, eu só tinha vontade de regressar a casa, pensava que não era justo ter de assistir a este conflito num local a abarrotar de gente, e onde fui para me divertir. A noite perdeu a graça. No dia de Ano novo, ao almoço, deu-se o desenlace o casal perdeu o civismo e voltaram a insultar-se, foi uma autêntica "lavagem de roupa suja", dei por mim a contar os minutos para me raspar dali para fora, o almoço tornou-se indigesto. O casal nesse mesmo dia dá por terminada a sua relação, depois de tanta discórdia tiveram um momento de lucidez e concluíram que seria impossível continuarem juntos. Mas não poderiam ter um pouco de bom senso e feito umas tréguas? Não poderiam esforçar-se para debater (ou baterem um no outro) a situação depois dos convidados saírem? Anos depois de passar o "réveillon" em casa, com o companheiro a adormecer antes da meia-noite e ficar sozinha a ver o fogo-de-artifício na varanda, pensei  que seria uma noite especial, e é que foi mesmo, tão especial que não quero que se repita. De bom só foi dormir numa autocaravana sem sair da garagem, mas dei largas à imaginação e viajei pelo mundo.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Dia Mundial da Paz

Vamos, a partir de hoje, comprometermo-nos a estar em paz, primeiro connosco, depois com os outros, porque sem estarmos em paz com nós próprios é de todo impensável estar com os outros.
É, talvez, impossível que ao longo do ano não hajam alguns conflitos, é da natureza humana, sempre foi assim, mas se formos promotores da paz, conseguiremos sem dúvida encontrar resolução para eles, se quisermos temos todos os meios para assegurar a paz, começando pelo respeito, a compaixão, a tolerância pelas diferenças, e por vezes o distanciamento dos que são incapazes de fazer destes valores um lema de vida. Conflitos neste planeta sempre os irá haver, desde que a humanidade existe que guerras, ódios, toda a sorte de atrocidades fazem parte da sua "bagagem" na passagem por ele. Mas a paz não é proclamar frases para os outros ouvirem, muitas delas ocas, sem repercussão em redor, a paz é algo em nós, está em nós, faz parte de nós, aí sim é que a paz tem morada, depois poderemos ou não levá-la aos outros, alguns aceitarão outros não, mas isso já não seremos nós a avaliar ou a julgar, daí "não julguem para não serem julgados". A verdadeira paz sentimo-la ainda que o mundo ao nosso redor se desmorone e as mentes perversas teimem em o destruir. Que a PAZ esteja convosco onde quer que se encontrem e com quem estejam . FELIZ NOVO ANO.