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domingo, 6 de setembro de 2015

Festa



Fui, Sexta feira e Sábado, à Festa do Avante, hoje Domingo já não tive paciência para tanto barulho e tanta gente. Só há poucos anos, seis ou sete que vou a esta festa, estou a incorrer em erro, inicialmente, há quarenta anos, ainda lá fui durante uns anos mas entretanto passaram-se anos sem isso acontecer. Voltei a ir, convidada por uma amiga que é comunista ou pelo menos é filiada, o que não é o meu caso, sou completamente, totalmente, apartidária, e tenho aproveitado para ver, por um preço irrisório, pelos três dias, alguns concertos e outros espectáculos que fazem parte do programa da festa, e que de outro modo seria impossível devido à falta de verba.
Estou sempre a dizer que tenho fobia da multidão, e parecendo uma contradição, vou para um espaço onde o que mais existe é multidão mas vou explicar o porquê dessa atitude: Estou a provar a mim própria que consigo dominar esse medo, que consigo dominar a sensação quase de desespero que me impulsiona a sair dali rapidamente, isto é a maior prova que submeto-me durante o ano para poder ouvir algumas bandas ou cantores a solo, porque sou muito selectiva nos meus gostos pessoais e francamente alguns são, para mim, um atentado à música. Ainda bem que há para todos os gostos, sou completamente a favor da diversidade.
Depois também há áreas que merecem a visita: como a do artesanato internacional, a área internacional propriamente dita, onde os países comunistas têm a sua cultura, que inclui artesanato e gastronomia, e a sua escolha politica exposta. Há a Feira do Livro que eu muito prezo como sabem, pavilhões para debates, palestras e discussões politicas, sempre e só relacionadas com o Comunismo, há pavilhões onde decorrem exposições, pavilhões que apresentam a gastronomia de todas as regiões de Portugal, o seu artesanato e a sua música, e sabe tão bem, no mesmo espaço, provar e deliciar-nos com com todos eles. Perco a cabeça pelos bolinhos de amêndoa em forma de frutos, animais ou flores do Algarve, a ginjinha de Óbidos num copo de chocolate, e na área internacional ainda bebi um "mojito" e uma "caipirinha", e fico mesmo por isso, é só mesmo para me "internacionalizar". 

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