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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Auto-estima

Ontem, com um convite feito por uma amiga alguns dias atrás, fui a um curso chamado: Curso SPA Mental para trabalhar a auto-estima, através de poderosas técnicas de programação neurolinguística e de hipnose clínica, que programa a mente para que possamos ter a auto-estima que sempre desejamos. Em oito horas a Drª. Rosa Basto Psicóloga/Hipnoterapeuta foi ensinando todas as técnicas que fazem parte do curso. 
Pessoalmente gostei, mas, com toda a certeza, se tivesse feito este curso há uns anos atrás teria beneficiado muito mais dele, quando a minha auto- estima andava pelas "ruas da amargura", completamente na "fossa", para não dizer na merda, e sem exagerar posso dizer que essa falta de auto -estima já fazia parte do meu perfil mental e psicológico desde muito cedo.
Aprendi duas técnicas que posso usar sempre que  sinto "afundar-me", mas é pouco provável, à custa de tanto "afundar-me" aprendi a "boiar", atualmente posso dizer, sem pretensões de louvores, que tenho uma boa auto-estima, aprendi a amar-me, o que é essencial para começar a ter respeito por nós.
Quando a psicóloga nos desafiou a usar, perante todos, uma das técnicas, as reações foram manifestamente estranhas, choros com soluços, lágrimas silenciosas, quase desmaios, eu inclusive chorei como uma"Madalena arrependida", a senhora usando uma das formas de hipnose clínica fez com que os traumas e dores psíquicas, que julgávamos ultrapassados, ou os muito presentes, viessem à tona, provocando tais manifestações. 
Para mim foi meritório, pois fingia que essa "dor" não me afetava, que já estava esquecida, mas estava escondida pela "roupagem" com que a tentei camuflar. Percebi que ainda "sangrava", neste momento, passadas quase vinte e quatro horas, sinto como se algo se tivesse  libertado em mim,  pensando na "dor", porque ficou na memória, já não me faz sofrer.
Em relação à auto-estima não senti que tivesse acrescentado mais do que aquilo que eu sabia, faz uso das técnicas de Louise Hay , que eu felizmente beneficiei e beneficio há já muito tempo. Agora, de tanto usar essas técnicas, até estou com receio de me tornar narcisista, é que gosto mesmo muito de mim, e afirmo diariamente em voz alta que "Sou merecedora. Mereço tudo o que é bom". "Não uma parte, não um pouquinho, mas tudo o que é bom." Para alguém que dizia continuamente que não tinha sorte nenhuma será exagero?
Quero lá saber!Tenho direito à minha recompensa.

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