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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Fim da “aventura”

Operária da indústria conserveira 




Ilha da Culatra


Mercado municipal





Floripes

O gigante Arraul


No terceiro dia iniciamos a viagem de regresso, fomos até Olhão, onde demos a voltinha da praxe: marginal, e o jardim aí situado, aqui bebemos um café num dos cafés que fazem parte do espaço do mercado municipal. Olhão oferece aos visitantes várias esculturas dispostas ao longo do jardim e de algumas ruas, que são dignas de serem vistas, registei algumas que vi, como: Floripes, a moura encantada e o Gigante Arraul, e outras que estão nas fotos. Depois foi fazer o percurso até Portimão onde almoçamos no No Solo, uma pizzaria, hamburgaria e gelataria de dois irmãos italianos que há trinta anos por aqui estão. Por aqui ficamos muito pouco tempo, o tempo de almoçar, é uma cidade que conheço muito bem, houve, ao longo da minha vida, muitos momentos passados nesta cidade, é portanto natural que a conheça muito bem. E demos por terminada a viajam ao regressar a casa mas a desejar voltar e ficar mais uns dias. Ainda não tinha dito que levamos o nosso cão, o Cacao, foi uma aventura canina, a primeira noite foi impossível dormir tal o estado de excitação e alegria.

 

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Continuando pelo reino










 Já que estávamos tão perto fomos até Vila Real de S. António. Demos uma voltinha pela marginal, vimos muito pouco  mas é uma cidade que conheço há muitos anos, portanto não perdi nada. No regresso voltamos às compras para jantar em Fábrica, com uma paisagem espectacular sobre a ria. Não perdia os doces de maçapão por nada, dois foram suficientes para satisfazer o desejo, o companheiro comeu os outros. Quando tiver oportunidade contarei a última parte desta “aventura”.

sábado, 20 de setembro de 2025

Pelo reino dos "Algarves"



























 Começamos a nossa viagem de três dias e meio, na nossa carrinha quase auto caravana, indo até Fábrica para irmos a banhos na praia da ilha de Cacela, quase selvagem, nesta altura do ano os veraneantes são muito poucos, ainda assim os barcos da marítimo-turística tinham sempre clientes. Dois dias ficamos por lá, na viagem de ida compramos alimentos para o primeiro dia e para o pequeno almoço do dia seguinte, depois foi apenas deslocarmo-nos a Cacela Velha e comprar mais, as malas térmicas dão imenso jeito. Quando tiver tempo publico a segunda parte da viagem, fomos mais além do previsto mas valeu a pena.

terça-feira, 9 de setembro de 2025




Estes três foram lidos em substituição das idas à praia, poderia ler na praia evidentemente mas não consigo focar-me na leitura, o barulho em redor incomoda. 

"Amo-te pai" a primeira obra que li de Ana Paula Costa, professora de inglês e de português, actualmente de português na Escola Secundária de Sampaio, na localidade onde resido: Sesimbra. Fala-nos dos traumas que trazemos da nossa infância e que na idade adulta nos dificulta demostrar sentimentos e emoções.

"Amy e Isabella". Uma mãe distante e uma filha insegura leva-nos a mergulhar  nos desafiantes laços que compõem a complexa e melindrosa relação entre mães e filhas. Num mundo aparentemente familiar dissecado implacavelmente, revela-nos um lugar estranho e inquietante.

"Esmeralda" é uma incursão ficcionada pelos primeiros reinados da História de Portugal, onde a vida de Esmeralda, nascida em meados do séc:XII, filha de uma moura e de um cruzado normando, se cruza com D. Sancho I, rei de Portugal. Acompanhou-o como amante, amiga, conselheira.
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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Portugal em chamas

 E Portugal arde. No norte e centro do país o fogo lavra, tudo é devorado vorazmente, as nossos magníficas serras, as nossas aldeias, os nossos campos agrícolas, nada é poupado, as populações entram em desespero, veem-se ameaçados pelos infernos que mãos criminosas desencadearam, uns puro prazer, os piromaníacos, outros por ganância, na ânsia de lucros fáceis. Não há meios de combate suficientes, embora as altas individualidades deste país digam que sim, infelizmente vemos diariamente, pelos meios de comunicação, que é mentira, os bombeiros estão exaustos, os meios aéreos, são insuficientes, e recrutados a particulares são extremamente dispendiosos, porque não usar os nossos meios aéreos, os da força aérea, e porquê não também o exército a actuar nesses palcos de terror. Pergunto qual o motivo de ter tantos homens em quartéis onde poderiam ser uma ajuda substancial para combater os fogos, e mais, os criminosos, alguns assassinos, deveriam ser colocados nas frentes desses fogos actuando como batedores, para sentirem na pele o que criaram, e vigiados de perto pela Guarda Nacional Republicana, assim todos iriam contribuir para que estes infernos sejam controlados e dados como extintos. Infelizmente as nossas matas e florestas precisarão de décadas para voltar a renascer. 




quinta-feira, 24 de julho de 2025

Faixa de Gaza - Cenário de morte

 Já há bastante tempo que nada publico aqui, devido ao facto de nada ter de interesse na minha vida que justificasse esse acto mas se há coisas que não merecem outras são tão prementes, que me deixam angustiada, e numa enorme tristeza, o que se está a passar em Gaza é mais outra atrocidade que a humanidade provoca ou assiste, por vezes impotente, como é o meu caso, ou com completa indiferença, caso dos dirigentes políticos, que pouco ou nada fazem para mudar esse cenário de crueldade e morte, e agora o espectro da fome, aquele, que sem desvalorizar  os outros, que são as vergonhas dos humanos, que não deveria existir, tantos alimentos desperdiçados, que acabam por não ser distribuídos, devido à insanidade, ou melhor, a maldade de quem poderia mudar essa tragédia. Não consigo ver e ouvir estas notícias e ficar indiferente, desabo,  e é impossível conter as lágrimas, choro por aquele povo, pelas crianças que nunca deveriam de saber o que é a fome. Que haja compaixão, cada un, segundo a sua crença, peça por eles. Por anda o Amor?











 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

E ainda na Galiza


 Assisti, na sala de festas do hotel, depois do jantar a um ritual bem típico desta região: a “queimada”. Não comentei o acontecimento no último texto porque não me lembrei, esta cabeça começa a falhar. É um ritual que remonta aos celtas, e serve para afastar os maus espíritos e as bruxas, trazer boa sorte e fortalecer os laços entre os presentes. Todo o ritual é feito ao som do "esconjuro", que não vou escrever aqui, porque não o decorei, se tiverem interesse visitem a Wikipédia, está lá tudo. Deixo a receita, acho que vale a pena fazê-la, porque gostei e porque vocês também vão gostar.

Num caldeirão coloquem um litro de aguardente, 200g de açúcar amarelo, casca de laranja, casca de limão, grãos de café, também pode levar cascas de maça e uvas. Os grãos de café são colocados já depois da mistura incendiada, com um concha retira-se um pouco de aguardente e incendeia-se, coloca-se a concha no caldeirão com cuidado, mexendo sempre, vai-se mexendo e recitando o "esconjuro", depois do recitar serve-se a "queimada" aos presentes, ficando assim estes protegidos dos maus espíritos e das bruxas. Foi mais um conhecimento que gostei de adquirir, e como sou muito curiosa fui aprofundar esse conhecimento, façam-no vocês também, é muito interessante.     








terça-feira, 3 de junho de 2025

Um salto à Galiza




















 No fim de semana passado, dia 31 de Maio e 1 de Junho, a escapadinha foi até Galiza ou Galícia, num excursão, daquelas que não sou grande adepta, daquelas que no segundo dia, a parte da manhã é ocupada com a apresentação de produtos de utilidade doméstica: colchões, aspiradores, trens de cozinha, etc. Não é a primeira vez que viajei para a Galiza já lá fui várias vezes, incluindo uma malfadada viagem a Santiago de Compostela, onde não vi mais que a catedral, nesta foi exactamente a mesma coisa, chegar à catedral, entrar, ver, e abraçar o apóstolo (busto) coisa que não faço mas respeito as crenças de cada um, do resto da cidade não vi mais nada, foi entrar no autocarro, seguir para o hotel, que naturalmente fica fora da cidade, não fosse dar a vontade de sair à noite, nos arrabaldes, numa zona que apesar de tudo é bonita, região de vinhas, da janela do quarto, para além das vinhas tive ainda uma magnífica vista sobre a ria. A localidade chama-se Meaño e pelo que vi no Google vale a pena visitar mas nunca há tempo. Depois do jantar, que até foi bom, o apelo à cama fazia-se anunciar com um cansaço extremo pois sai de casa às quatro da manhã, e não consigo de todo dormir no autocarro, este até era muito confortável, tinha apenas três meses de vida, quase a estrear. Na manhã seguinte, depois do pequeno almoço, muito bom, lá fomos ouvir e ver a apresentação dos produtos, é chamada de "missa cantada". Seguiu-se o almoço e ir até a uma prova de doçaria típica da região, uma delas a famosa tarte de Santiago, e também alguns licores, claro com o propósito de nos levar a comprar. Seguimos para Baiona, que também já conhecia mas desta vez tive a oportunidade ver mais que a marginal. Depois é iniciar a viagem de regresso, parar para as necessidades básicas, de preferência nas áreas de serviços, onde as refeições custam quase tanto como num restaurante de qualidade, enfim ali todos ganham, a guia, a motorista, e a organizadora, para elas fica de graça. São muitas horas a viajar de autocarro e o tempo para ver seja o que for muito reduzido mas são viagens baratas não se pode pedir mais. Para agravar o caso, a viagem foi toda ela pontuada pela música, sim música pimba, cada uma mais ordinária que a outra, também as anedotas obscenas marcaram presença, tudo para me deixar não voltar a repetir, com tanto reportório musical que existe podiam ir pelo menos passando outras mas compreendo, a maior parte dos viajantes eram senhoras mal f...... e essas músicas estimulava a libido, deixava-as excitadas. Esta foi a terceira que fiz neste género, como se diz: não há duas sem três, já chega, prefiro ficar em casa, estas viagens não são para a minha pessoa. Com isto tudo esqueci de comentar a primeira paragem que fizemos para fazer um cruzeiro na ria de Pontevedra, daqueles em que se tem um almoço a bordo, a famosa mariscada, com uma travessa de marisco diverso para cada passageiro, bem aviada por acaso mas todo o marisco completamente insosso, fica sem gosto algum, havia também uma travessa grande com mexilhões dos famosos viveiros da ria mas infelizmente estavam tão secos e mirrados que ficaram quase todos. Valeu pela paisagem.