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terça-feira, 3 de junho de 2025

Um salto à Galiza




















 No fim de semana passado, dia 31 de Maio e 1 de Junho, a escapadinha foi até Galiza ou Galícia, num excursão, daquelas que não sou grande adepta, daquelas que no segundo dia, a parte da manhã é ocupada com a apresentação de produtos de utilidade doméstica: colchões, aspiradores, trens de cozinha, etc. Não é a primeira vez que viajei para a Galiza já lá fui várias vezes, incluindo uma malfadada viagem a Santiago de Compostela, onde não vi mais que a catedral, nesta foi exactamente a mesma coisa, chegar à catedral, entrar, ver, e abraçar o apóstolo (busto) coisa que não faço mas respeito as crenças de cada um, do resto da cidade não vi mais nada, foi entrar no autocarro, seguir para o hotel, que naturalmente fica fora da cidade, não fosse dar a vontade de sair à noite, nos arrabaldes, numa zona que apesar de tudo é bonita, região de vinhas, da janela do quarto, para além das vinhas tive ainda uma magnífica vista sobre a ria. A localidade chama-se Meaño e pelo que vi no Google vale a pena visitar mas nunca há tempo. Depois do jantar, que até foi bom, o apelo à cama fazia-se anunciar com um cansaço extremo pois sai de casa às quatro da manhã, e não consigo de todo dormir no autocarro, este até era muito confortável, tinha apenas três meses de vida, quase a estrear. Na manhã seguinte, depois do pequeno almoço, muito bom, lá fomos ouvir e ver a apresentação dos produtos, é chamada de "missa cantada". Seguiu-se o almoço e ir até a uma prova de doçaria típica da região, uma delas a famosa tarte de Santiago, e também alguns licores, claro com o propósito de nos levar a comprar. Seguimos para Baiona, que também já conhecia mas desta vez tive a oportunidade ver mais que a marginal. Depois é iniciar a viagem de regresso, parar para as necessidades básicas, de preferência nas áreas de serviços, onde as refeições custam quase tanto como num restaurante de qualidade, enfim ali todos ganham, a guia, a motorista, e a organizadora, para elas fica de graça. São muitas horas a viajar de autocarro e o tempo para ver seja o que for muito reduzido mas são viagens baratas não se pode pedir mais. Para agravar o caso, a viagem foi toda ela pontuada pela música, sim música pimba, cada uma mais ordinária que a outra, também as anedotas obscenas marcaram presença, tudo para me deixar não voltar a repetir, com tanto reportório musical que existe podiam ir pelo menos passando outras mas compreendo, a maior parte dos viajantes eram senhoras mal f...... e essas músicas estimulava a libido, deixava-as excitadas. Esta foi a terceira que fiz neste género, como se diz: não há duas sem três, já chega, prefiro ficar em casa, estas viagens não são para a minha pessoa. Com isto tudo esqueci de comentar a primeira paragem que fizemos para fazer um cruzeiro na ria de Pontevedra, daqueles em que se tem um almoço a bordo, a famosa mariscada, com uma travessa de marisco diverso para cada passageiro, bem aviada por acaso mas todo o marisco completamente insosso, fica sem gosto algum, havia também uma travessa grande com mexilhões dos famosos viveiros da ria mas infelizmente estavam tão secos e mirrados que ficaram quase todos. Valeu pela paisagem.

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