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quarta-feira, 29 de março de 2017

Crónica da viagem. Parte 2

Paisagem vista do topo da Lagoa do fogo


Lagoa do Fogo


Tanque de água termal no parque Terra Nostra


Parque Terra Nostra

Parque Terra Nostra


Caldeiras ou Fumarolas - Furnas


Poça da Dona Beija-Furnas

Lagoa das Furnas

Caldeira-Furnas

Panela apropriada para o cozido nas furnas ou caldeiras
No segundo dia da viagem fomos até à Lagoa do Fogo, cuja paisagem é de tirar a respiração, ficamos maravilhados com tanta beleza. Depois fomos às Furnas, primeiro ao parque Terra Nostra, parque que remonta a 1775 quando o cônsul dos EUA em S. Miguel, Thomas Hickling, construiu a sua residência de verão, conhecida por Yankee Hall. Em meados do séc. XIX este jardim que era apenas de dois hectares mas por iniciativa dos sucessivos proprietários experimentou notável desenvolvimento. Em 1848 adquirido pelo visconde da Praia foram criados os jardins de água e a plantação de alamedas e de canteiros de flores, a Yankee Hall foi substituída pela Casa do Parque. Em 1872 sofreu nova intervenção recorrendo a especialistas portugueses e ingleses com a construção do canal, das grutas, das avenidas de luxo, datam dessa época a plantação das árvores emblemáticas que foram importadas da América do Norte, Austrália, Nova Zelândia, China e África do Sul. Com a inauguração do hotel Terra Nostra nos anos trinta do século passado o parque é de novo ampliado por aquisição de terrenos, perfazendo 12,5 hectares de jardins e matas. Não perdemos a  oportunidade de ficarmos a relaxar dentro do tanque de água termal, muito férrea, com umas cascatas de água bem quente, estando portanto a água no tanque sempre quente. Também não perdemos mais um banho na Poça de Dona Beija, onde a água quente caindo em cascatas para uns tanques ou piscinas deixa-nos completamente relaxados, aqui a água já não é férrea. Foram momentos inesquecíveis. O almoço, como é suposto, foi o famoso cozido das furnas, aquele cozido nas crateras vulcânicas, comi apenas os legumes, não podia privar o companheiro dessa famosa iguaria, mas em compensação vinguei-me numa deliciosa tarte de maracujá e em duas cervejas açorianas, que são de beber e chorar por mais, e só foram duas porque depois a dificuldade para me levantar e caminhar fez-me ficar por aí, férias são férias, são para descontrair, mas ainda havia as caldeiras para visitar e fomos a pé pelas belas ruas da vila até às crateras de água em ebulição espalhando fumo com intenso cheiro a enxofre, mais tarde fomos à lagoa das Furnas, com mais caldeiras, algumas com lava a fervilhar, e aí vimos as panelas próprias usadas para fazer o cozido das Furnas, que são colocadas dentro das caldeiras. E assim chegou ao fim mais um dia, depois de um jantar leve, uma voltinha pela marginal de Ponta Delgada para beber um café e um booooo........m licor de maracujá, parece que estou a ficar viciada em maracujás, seriam preferível os frutos mas os doces e os licores eram mais apelativos.

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