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domingo, 16 de novembro de 2014

Reviver memórias




Hoje voltei à minha infância, aos locais onde ela decorreu. O passeio dominical levou-me até Sobreda de Caparica, ao Solar dos Zagallos, também conhecido por Quinta dos Pianos. As fotos, as primeiras cinco são do Solar, neste local, que guardo gratas memórias, brinquei  muitas vezes no jardim, e de ter entrado no edificio, embora só recordar um corredor com painéis de azulejos na parede, visitei ou melhor fomos visitar uma amiga que se encontrava doente, e que era nossa companheira na escola que ficava muito próxima. O edificio e jardim são considerados património municipal, o jardim está aberto ao publico e o edificio apenas quando decorre eventos culturais: exposições, concertos, recitais e iniciativas para os mais novos. Caso estejam interessados em saber mais visitem a página da câmara municipal de Almada.


 


 Estas duas são no Convento dos Capuchos, também património municipal, assim como também os jardins que fazem parte do complexo, a capela está encerrada ao publico excepto para cerimonias religiosas. Foi também um local que frequentei muito na minha infância, onde este espaço era percorrido na  brincadeira. O local onde morava distava da Costa da Caparica seis Km aprox, era hábito percorrê-los a pé até à praia ficando o convento um pouco antes de chegar às terras da Costa, a foto acima tirada a partir do miradouro do convento. A outra foto é um espaço de recolhimento e meditação sob o olhar maternal da Nª. Srª. da Boa Viagem.
A foto está pouco nitida, sou mesmo má fotógrafa .Foi uma manhã maravilhosa que irá para o álbum das memórias inesquecíveis.

sábado, 15 de novembro de 2014

Leitura em dia


 Mia Couto leva-nos ao mais mágico e misterioso continente: África.

"Uma das escritoras mais admiradas e controversas da actualidade"

"Com uma honestidade frontal e desconcertante, expoê os seus pensamentos e desejos, a sua sexualidade e erotismo, a sua procura constante de amor."

 Dividida entre duas obras, viajei por dois continentes: África e Ásia

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Momento mágico


Ainda não tinha tido oportunidade de dizer que no passado dia 5, quarta feira, fui ver os Il Divo, aquele quarteto de vozes que nos fascinam. Fui com três amigas, duas desconheciam o grupo, a sua música, apenas conheciam o nome, a outra é completamente "apanhada" por eles, e eu admiro estas belíssimas vozes. Este ano compramos os bilhetes mais baratos, ficamos no "galinheiro" mas ficamos num espaço que nos proporcionou uma boa visão para o palco pois por gosto estivemos quase hora e meia na fila, os bilhetes não têm lugar marcado.
Terminaram a digressão, que fizeram por alguns países, em Portugal, no Meo Arena, o antigo Pavilhão Atlântico. 
Foi um magnifico espetáculo tendo também a participação de Lea Salonga, uma maravilhosa voz.
As amigas que desconheciam o grupo ficaram rendidas ao seu talento, e não só, os comentários sobre os homens foram suficientes para perceber que não eram só as vozes que as atraiam. São as duas divorciadas e sem homem, mas a que teve a tirada máxima foi a amiga solteira, também não tem homem, quando muito espontaneamente disse que teve o orgasmo do ano, foi rir até às lágrimas, paradas no passeio com toda aquela gente que saiu do pavilhão por ali a circular

domingo, 2 de novembro de 2014

Reflexão

Hoje é oficialmente o dia de Finados, é usual festejar-se no dia de Todos-os-Santos, dia 1 de Novembro, que comemora todos os santos que não cabem no calendário cristão, e por  ser mais prático cumprir o ritual de visitar os cemitérios para prestar homenagem aos mortos no dia feriado, e porque já está à muito enraizada a ideia que todos os mortos são santos, o que é absurdo,  mas é hoje que esse ritual se cumpre.
E porque o tema acaba sempre por ser comentado, não deixou de fazer parte das conversas rotineiras na mesa de um café com as amigas. Todas fizemos comentários, todas falamos dos nossos mortos, e no seguimento falou-se também da morte, pois é ela que serve de base para todo este cerimonial. É um conceito que pouca gente gosta de debater, se pudessem dispensavam, porque isso os obriga a enfrentar a sua mortalidade, e são muito raros aqueles que estão preparados ou se vão preparando para abandonar a "habitação", deixar apenas os despojos  num dia e numa hora que ninguém pode prever.
Pessoalmente não sou muito afetada quando confrontada com ela, não estou a referir-me à minha morte é evidente, apesar de já ter tido um "encontro imediato" com ela, mas nada recordar quando voltei ao meu corpo.
Confrontei-me com a morte na profissão que exerci, auxiliar de ação médica, talvez por isso tenha uma boa relação com ela nunca ficando abalada quando algum paciente morria, estando ao lado deles. Esta forma de aceitar a morte baseia-se numa crença tão intima de que ela é um portal, uma passagem para voltar para onde vim.
Esta conversa de café, parece mórbida não é? levou-me a escrever este texto para dizer que quando em família se fala na morte, principalmente os mais velhos, todos vão formulando os seus pedidos quanto ao modo como há-de decorrer esse cerimonial, eu já expressei o meu há muito tempo, quero ser cremada, seria inconcebível ser sepultada, sofro de claustrofobia, e  quero que as minhas cinzas sejam espalhadas pela serra da Arrábida, num local onde possa "voar",  ser a águia que sempre quis ser mas à qual cortaram as guias. Já tenho um local preferido onde possa dissolver-me no mar e na terra, o meu lado Peixes e o outro Virgem, e que seja num dia de vento para voar bem alto.

domingo, 19 de outubro de 2014

Pausa

Sempre ouvi dizer que das pessoas felizes não reza a História, talvez haja um fundo de verdade nisso, vejam o meu caso, desde que decidi ser feliz deixei de escrever histórias, começou a faltar-me a  inspiração, só escrevia quando estava desiludida, amargurada, desalentada, com todos esse sentimentos e emoções a serem transcritos para uma folha de papel e agora mais recentemente, há precisamente seis anos, para a página de um blogue, servindo essa página para me acalmar, funcionando como terapia de cura.
Quando apostei em ser feliz não sabia que um dos efeitos secundários dessa terapia seria a perda de inspiração, e mesmo da imaginação. É verdade que muita da inspiração vem do que observo ao meu redor, e as histórias que escrevo têm todas elas um fundo de autenticidade, são histórias originais, verídicas, vividas por gente com quem convivi ao longo da minha vida, outras da minha vida, em todas elas pelas asas da imaginação acrescentei mais intensidade, mais paixão, em suma foram mais empolgadas por uns pormenores que não constavam da história original, mas é isso que leva os outros a ler o que publicamos, não é verdade? Um bocadinho de drama estimula a leitura.
Voltando ao inicio, com esta falha da imaginação tenho de recorrer ao que escrevi durante anos nas páginas de cadernos, ou tenho de procurar alternativas de escrita, começar a escrever histórias felizes, e delas seriam erradicados: dor, sofrimento, tristeza, desanimo, desilusão, frustração, mágoa, e muitos mais que temos cá dentro, mas nunca iriam ser histórias da vida real, essas têm sempre uma dose de qualquer provação para nos obrigar a ultrapassar, a superar, essas adversidades, e a vida só faz sentido na busca que todos temos de fazer para alcançar o oposto de tudo o que acima descrevi, libertar-nos da dor e do sofrimento, até do sofrimento físico, transformar a tristeza em alegria, animar-nos e congratular-nos com as maravilhas que estão diante de nós, e tantas vezes não vemos porque fechamos os olhos à simplicidade, só tendo olhos para a grandeza, deixar-nos de iludir, assim está garantido que nunca nos desiludimos, e acima de tudo aprender a perdoar, perdoar alguém, pois é sempre alguém que provoca em nós esses sentimentos, que poderia dizer negativos, mas não digo porque penso que são lições que temos de aprender na passagem por esta escola.  
Não pensem que eu já aprendi tudo, ainda estou no básico, talvez o 3 básico, vou aprendendo devagar mas tudo o que aprendo ficará para sempre interiorizado.
Já estou a fugir ao assunto que me levou a escrever, era apenas para dizer que a minha imaginação anda muito  arredia, portanto as histórias não surgem como era habitual, mas quem sabe, um dia deste escrevo uma que não vão querer deixar de ler, tenha um final feliz ou triste tenho de voltar a escrever 

sábado, 4 de outubro de 2014



                                                          Dolphins Parade - Setúbal

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dia Mundial da Música

                                     
                              Deusa hindu da música- Sarasvati