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terça-feira, 26 de julho de 2022

Fuga à canícula



Para fugir à canícula deste Verão refugio-me em casa na companhia dos meus mais fiéis amigos.
Não vou alongar-me nos comentários sobre eles mas não posso deixar de o fazer. O primeiro é um retrato fiel do que é nascer e crescer num harém, feito pela própria autora. O segundo foi um dos livros que li após a revolução dos cravos (25 de Abril de 1974) anteriormente era um dos livros proibidos pelo Estado Novo (ditadura) devido ao facto de descrever na perfeição a miséria que se vivia em todas as áreas neste país e principalmente no Ribatejo sobre o qual a obra se inspira. Voltei a relê-lo com muito prazer. O terceiro  debruça-se sobre as memórias de infância de irmãos que se dispersam pelo mundo e um dia, depois de adultos, decidem reunir-se na casa que os viu nascer e crescer e aí todas as boas e más memórias, e até as esquecidas, surgem para os confrontar uns com os outros e concluírem que se tornaram estranhos.

 

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