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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Pensando na fuga...

Dando continuidade ao texto anterior, continuo a pensar na fuga, desertar para um local ermo, onde os únicos sons que ouviria seriam os das aves, do rastejar dos répteis, do murmúrio das árvores, do som da água num qualquer regato ou cascata, no som das ondas, e aí sim iria repor as energias que se estão a esgotar.
Quem segue o meu blog sabe que sou muito dada a fugir (risos) mas são fugas saudáveis, necessárias para alimentar o espírito através do contacto com a natureza, sempre que tenho oportunidade é isso que faço. Entretanto até ser possível encontrar o tal espaço vou ficando por aqui, sempre que tenho oportunidade escapo, fujo, para o mato, umas vezes só, outras com o Obélix, o meu cão buldogue francês, são nestas caminhadas pelo meio da vegetação, do verde, ainda há algum por esta zona, que encontro alguma serenidade.
Apesar de tudo ainda tenho aproveitado a praia quase de madrugada e ficar de "molho" embora a água esteja à temperatura glaciar mas o velho hábito das praias desertas ainda cá mora, aí sim! era mesmo o contacto com a natureza, acampar e nadar como viemos ao mundo às tantas da noite é sem dúvida um dos melhores prazeres, as praias deixaram de ser desertas, cada vez mais gente lhes tem acesso, seja a pé seja de barco, ora isso significa que certos hábitos tiveram de terminar. 
Sesimbra, pese embora o excesso de gente, oferece, em termos culturais, uns bons espectáculos, alguns, para mim, imperdíveis e lá faço o esforço de deslocar-me aos locais para assistir mas a minha fobia à multidão, algum dia farei regressão para saber o porquê, faz com que esteja sempre ansiosa para sair dali, consigo controlar-me, ainda não entro em paranoia, mas quando acaba volto a respirar. Estou a ficar preocupada com esta mania, de fugir das pessoas, tenho de resolver isto rapidamente senão um dia viro "bicho do mato".   

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