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domingo, 22 de março de 2015

Surpresa

Num texto anterior escrevi que preciso de evadir-me, acontece por vezes não ser fácil fazê-lo fisicamente, há diversos condicionalismos, na maioria das vezes essa evasão é feita através da leitura, pego num livro e parto para outras paragens mas aquele apelo ao movimento, à acção está sempre latente.
Acontece que o filho ainda não me tinha presenteado pelos meus anos, e dois dias depois, mais exactamente no passado sábado presenteia-me com uma surpresa, aquelas que são mesmo "a minha cara". 
Sem ter o mínimo conhecimento para onde me iria levar, visto ser surpresa, adorei levar-me a almoçar à cantina do templo hindu em Lisboa, comida vegetariana, simples mas muito gostosa.
Depois estrada fora, e começo a dar atenção às placas, Sintra, aquele local mágico, o que lhe tira uma certa magia são tantos turistas que invadem tudo mas é bom para a economia. Conheço muito bem Sintra, também como turista mas com a vantagem de fazer por lá muitas caminhadas por locais inacessíveis a qualquer tipo de transporte, apenas a ligeireza das pernas, e    por vezes reflexos rápidos para usar as mãos. Ontem foi diferente, fomos percorrer a Quinta da Regaleira e o seu palácio, o único local em Sintra que ainda desconhecia, ainda não tinha surgido essa oportunidade, e sinceramente é aquele local mágico por excelência, não vou aqui contar a "história", na Internet encontram, e ficam a saber que tem na arquitectura e no planeamento dos jardins ligação ao esoterismo, mas estar lá de "corpo e alma" é sem dúvida outra sensação que nenhum meio tecnológico proporciona.



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