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domingo, 20 de dezembro de 2009

Quase anedota

Detesto as tarefas domésticas, excepto cozinhar, adoro, aqui sou mesmo vaidosa, sei fazer umas coisas, mas sou tão exigente comigo, quase perfeccionista, daquelas de endireitar um quadro, apanhar um grão de areia no soalho encerado, de soprar um pelo num vidro, que mesmo contrariada, não suporto ver a minha casa desorganizada, lá me vou sacrificando. Este comentário é a propósito de: sempre que há uma festa cá em casa tenho uma verdadeira obsessão pela limpeza da casa-de-banho, (haverá algum psicólogo para explicar esta mania), têm de estar resplandecente, desinfectada, perfumada, etc.

Para a manter limpa exijo aos membros da família que não a conspurquem, e principalmente não usem as toalhas, mas como isso é "malhar em ferro frio", coloco toalhas limpas apenas no último instante, antes das visitas chegarem.

Sempre que faço isto lembro-me de uma anedota: Uma dona-de-casa organizou uma festa em sua casa, para homenagear o chefe do marido. Fez uma limpeza meticulosa à casa-de-banho, colocando no toalheiro umas maravilhosas toalhas bordadas, e pregou nelas um bilhete, informando que matava o primeiro que lhes tocasse. Os convidados chegaram, a festa decorreu e terminou como tinha planeado, quando todos saíram, foi à casa-de-banho, ficou em estado de choque, o bilhete continuava pregado nas toalhas, sendo fácil de deduzir que nenhum dos convidados as usou. O bilhete era para o agregado familiar, esqueceu-se de o retirar, coitado do marido, que grande vexame.

Eu não sou tanto assim, ainda não faço ameaças de morte, mas tenho vontade de fechar a porta com chave, e só a abrir quando os convidados chegarem, mas é melhor não o fazer, não vá esquecer-me de a abrir ou pior, perder a chave.

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