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quarta-feira, 11 de março de 2015

Mágoa

Há uns dias que estou a  tentar digerir uma situação ou acontecimento, que na verdade não faço ideia qual seja, vou tentar explicar: uma amiga, amiga mesmo, de longa data, simplesmente decidiu distanciar-se, ou deixar de manter contacto comigo, durante dias não atendeu o telefone fixo, o telemóvel, não respondia às mensagens, até que movida pela boa fé de que se encontrava deprimida, devido ao facto da irmã estar a confrontar-se com uma doença, decidi ir pessoalmente procurá-la, naturalmente achei que não estava bem, como é uma pessoa reservada, daquelas de interiorizar o sofrimento, não estranhei um certo alheamento, e a parcimónia nas palavras, concluindo que não estava bem psicologicamente despedi-me desejando que tudo corresse pelo melhor. Depois tentei novamente contactá-la, e voltei a ligar para o fixo, para o telemóvel, e a enviar mensagem, não atendeu nem o fixo, nem o telemóvel mas respondeu à mensagem,  na qual  lhe pedia para me dizer o motivo para não atender, e que tinha a sensação que não queria falar comigo, muito fria e secamente respondeu por mensagem:  depois falavamos. 
Perante esta resposta fiquei sem saber quando é que falariamos, se em breve, se a médio, se a longo prazo, já se passaram praticamente oito dias e nem à merda me manda. Será que tive algum comportamento que a levasse a distanciar-se de mim, tenho acompanhado a delicada situação de saúde da irmã prestando o meu apoio quando solicitado, não consigo encontrar, por mais que me esforce, motivos para este afastamento, se se eventualmente os tiver creio que não deveria ser julgada e condenada sem ter oportunidade de me defender.
Quando uma amizade se prolonga no tempo como a nossa, onde fomos cúmplices, companheiras e confidentes, onde tanto foi partilhado não é justo que tudo acabe assim, com o silêncio que se instalou, sem haver oportunidade de esclarecer o que de antemão julgo ser algum mal entendido, tenho sã consciência que nada fiz ou disse de errado, por isso tentar contactá-la, mas agora neste momento penso que já não o farei, o meu orgulho não permite, será ela, caso o queira fazer, a contactar-me e a esclarecer-me. 
Infelizmente, lamentavelmente, é pela falta de transpârencia nas relações que acontecem estas situações, e também pela falta de coragem para falar sobre o motivo que levou à situação, é muito mais fácil remetermo-nos ao silêncio, mas que fica uma grande mágoa isso fica.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

"Teoria de Tudo"

Na passada noite emocionei-me profundamente. Este filme (baseado numa história real) teve o mérito de fazer-me continuar a acreditar no Amor, seja qual for a sua expressão, e também que nada acontece por acaso. Para tirarem as dúvidas vão assistir.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

                                                           Esta noite é do Fado.
Não sou apreciadora do Fado, excepto o cantado pela voz deste homem. Gosto do Fado canção, que alia a música à poesia, e nesta voz torna-se sublime.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Ânsia de descobrir

Existem três localidades em Portugal que sempre exerceram uma enorme atracção em mim, sentia como se fossem lugares especiais, "enclaves mágicos", sendo eles Tomar, Sintra e Sagres. São localidades que, como se diz, conheço "como a palma da minha mão"
Sempre tive necessidade de aprofundar os conhecimentos que tenho acerca destes locais, os que tenho são quase todos eles do conhecimento comum, isto é falando da Geografia, da Cultura e da História, e, misturando, um pouco de Esoterismo, sendo o Esoterismo que mais apela, e se torna irresistível, ao aprofundamento do conhecimento.
Quando faço "viagens" por este meio, por vezes descubro pequenos pormenores que me despertam a curiosidade, e que por falta de tempo não aprofundo, mas tomando nota do "site", de um título, ou de uma frase, que desperta o interesse, não perco a oportunidade, sempre que surge, de lá voltar.
Li algures um pequeno texto, e foi o suficiente para por-me a pesquisar, achei que era tão especial que merecia aprofundá-lo, tinha mesmo de vasculhar toda a mensagem que estava subentendida, não iria deixar em "branco" tal informação.
O  texto que me incentivou à pesquisa foi o seguinte: "Tomar - Pai- Prana.
Sintra- Mãe- Fohat. Sagres - Filho- Kundalini".  "O Theotrim Geográfico Português".

 Algum tempo depois, quando tive oportunidade, cheguei ao blogue de Paulo Andrade, PortoGraal.
Fiquei literalmente apaixonada pelo conteúdo, vibrei com a informação que surgia diante dos olhos, sentia, é o verbo correto, sentir, que tinha de o ler,  há muito que existia essa lacuna, ainda que não seja um texto fácil, o próprio tema é assaz complexo.

 Segundo Paulo Andrade estes lugares são considerados lugares jinas, onde o mágico e o sublime se tornam realidade para todos aqueles ligados à Obra do Eterno na face da terra.
Sempre senti, intui, que estes espaços têm em si uma grande energia, quase palpável, onde se sente um magnetismo poderoso, onde a magia ali 
habitasse.

Nota: Lugares Jinas - A 4ª. Dimensão ou seja o Hiperespaço da Hiper Geometria.



Fotos da Net
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Crónica do dia

Por vezes, inesperadamente, há acontecimentos que nos fazem pensar que o ser humano é mesmo um ser esquisito. Hoje tive de deslocar-me a um "atelier" de costura onde por vezes deixo peças de roupa para serem arranjadas. Enquanto ali estava, conversando com a costureira, que por acaso é uma amiga, entra uma senhora para levar um casaco ao qual mandou subir a bainha, a costureira diz-lhe para vestir o casaco, pois a senhora, de imediato, diz que o casaco está com o forro à mostra e com a bainha enrolada, depois do casaco vestido, onde nada daquilo se verificava, ia dizendo que o casaco tinha sido um "dinheirão", que o tinha comprado no "El Corte Inglês" em Madrid, portanto queria o casaco perfeito, e voltava a fazer referência ao preço e ao local de compra, apesar de nós as duas lhe confirmar que o casaco estava perfeito.
Entretanto diz que vem buscar o casaco mais tarde, porque não trazia dinheiro com ela, e além do mais a costureira ainda não sabia o quanto lhe cobraria, e a senhora voltou a referir-se ao "dinheirão" que lhe custou o casaco e ao local de compra. Três vezes depois de ouvir o mesmo já estava a pensar, que,  caso a senhora tivesse comprado o casaco na Dior ou Yves Saint Laurent, em Paris, não sei quantas vezes é que a senhora iria repetir o refrão. Há gente mesmo enfadonha, e claro que depois de sair tornou-se motivo de riso.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Três de uma assentada

 " A sociedade em que vivemos vai fazendo de nós umas máquinas que pensam, que agem, que produzem, mas que evitam a todo o custo sentir."
 " É, sempre foi, que a inveja origina discórdia, acarreta inimizade, procura novidades e formas cautelosas para ferir."





















A personagem na busca obsessiva da pessoa, personalidade, não a de mártir, de Catarina Eufémia, perde o contacto com a realidade, com o mundo que o cerca.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014