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sábado, 15 de junho de 2019

Tenho momentos, como hoje, que gostaria, se fosse possível, de afastar-me dos seres humanos. preciso desesperadamente de isolar-me, de ficar só, em locais como os das fotos, é a minha forma de entrar em contacto com o Divino, através da natureza, de preferência junto da água. Nestes locais, para onde por vezes consigo ir, opera-se em mim como que uma transcendência, que me permite, depois de voltar à vulgaridade da minha vida, aceitar, mas sem deixar de questionar qualquer acontecimento que surja, por mais doloroso que possa ser, e sobre o qual não posso exercer qualquer domínio. 
Esta minha necessidade de estar no "meio do mato", de me isolar dos humanos, será que sou um adulto índigo? Uma vez, numa consulta de Osteopatia o terapeuta disse-me, depois de eu dizer que adorava estar em contacto com a natureza, mexer na terra, andar descalça na água, que eu fui uma criança índigo, nunca pensei em mim como tal mas depois desse comentário acredito que fui, e continuo a ser como adulta, índigo pois sempre me senti diferente, não superior ou inferior aos outros, apenas diferente, aliás sempre me chamaram "esquisita". Não sei nada ou praticamente nada sobre o assunto mas como sou naturalmente curiosa ainda um dia o vou aprofundar e talvez chegue a saber porque decidi cá vir, a este planeta, porque por enquanto é permanente a sensação de aqui não pertencer.
Hoje estou muito metafísica.  

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