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terça-feira, 4 de abril de 2017

Crónica da viagem - parte 4


Lagoa do Congro


Zona geotérmica

Termas - Caldeiras

Tanque termal de água quente 

Paisagem do miradouro de stª Iria


E finalmente, com muita pena minha, chegamos ao último dia, fomos à Lagoa do Congro, para mim um dos locais que mais gostei de visitar, pela sua beleza praticamente em estado selvagem, as raras intervenções humanas limitam-se aos degraus feitos com troncos de árvores, caídas naturalmente, para facilitar a descida e a subida para aquele magnífico espaço, são também utilizados para servirem de "passadeira" de modo a não molhar e enlamear os pés quando o terreno está molhado não só pela chuva como pelas cascatas que surgem por todo o lado. Também o acesso ao local  é feito por, praticamente, um caminho de cabras, há apenas uma discreta placa na estrada nacional que passa quase despercebida. Não me importava de passar uns dias ali, em contacto com, pode-se dizer, essa luxuriante beleza selvagem, como não iria acontecer voltamos à civilização e fomos até Caldeiras, às termas mas só por fora, contentamos-nos em ver as fumarolas e o grande tanque termal com a água quase ou em ebulição. Antes de chegarmos a Caldeiras entramos por um caminho rural onde um cartaz informava que estávamos a entrar numa zona geotérmica,  não é aconselhável permanecer durante muito tempo, só mesmo de passagem, onde se estuda o calor produzido pela Terra nas suas diferentes profundidades, esse estudo chama-se Geotermia, 44% da electricidade da ilha é aqui produzida. Passamos também pelas plantações do famoso chá dos Açores," Goreana" mas não paramos para o saborear e ver o fabrico. Fomos recompensados pela magnífica paisagem que se abarca do miradouro de S. Iria.









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