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sábado, 9 de novembro de 2013

Numa de filósofa

Gosto de filosofar, expor temas, discuti-los, procurando argumentos que me permitem ter razão. Falávamos de igualdade, todos tinham a sua opinião sobra o conceito, tive "ganas" de discutir acaloradamente, não o fiz, estou arrependida, vou pois usar este meio para defender a minha "tese".

Falar de igualdade entre os humanos leva-me a citar Jean Jacques Rousseau, "Todos os homens nascem livres e iguais", em suma todos feitos do mesmo barro todos filhos do mesmo deus. É um valor, um ideal a alcançar mas infelizmente até aos nossos dias é pura utopia.
Igualdade em quê?
Biológica? Não existe, aqui o barro adquiriu diversos formas, somos todos diferentes, não chegamos, espero bem que não, a clonar humanos, apesar das tentativas, que seja pura ficção.
Uns nascem sãos, escorreitos, e belos, outros doentes, deficientes, a outros a beleza (um conceito difícil de definir) não os beneficiou. A igualdade mental e psicológica também não existe, uns têm um QI elevado, outros muito baixo, a própria personalidade é tão diversificada, nem as qualidades e defeitos são equáveis.
A igualdade social, tão ambicionada, um dos maiores objetivos que o Homem se propôs alcançar, encetando movimentos com essa finalidade, dou como exemplo as "sufragistas", mulheres que iniciaram um movimento para obterem o direito ao voto, falo nelas porque sou totalmente a favor das mulheres terem os mesmos direitos que os homens, infelizmente no mundo essa desigualdade, essa falta de direitos, continua a existir, por vezes levada ao extremismo.
Ainda estamos longe de alcançar essa igualdade, mesmo nas ditas democracias, ainda não se inventou a "formula mágica" para que a igualdade se dê por igual.
Uns são válidos, produzem, contribuem para a sociedade onde se inserem, daí supostamente terem valor, outros são párias, marginais, ou marginalizados, cujo valor desce na "bolsa" social.
Outros factores: discriminação sexual, racial, étnica, a desvalorização profissional, o desemprego, continuam a fomentar e a agravar essa desigualdade social. O sistema político-social igualitarismo tão cedo não terá êxito.
Ainda mais utópica, a igualdade económica, contribuindo grandemente para a desigualdade, dificilmente acontecerá nas atuais sociedades, onde o desenvolvimento económico não atinge todos por igual. Desde os primórdios da humanidade uns sempre tiveram mais poder económico que outros, na pré-história é provável que uns tivessem mais "pedras" que outros. Na maioria das sociedades de hoje, perante graves crises económicas, é ainda mais notória essa desigualdade.
A teoria de Marx: " A igualdade económica é possível", não passa de uma teoria simplista, que nunca deu frutos.
A igualdade é mesmo e apenas um valor, como facto continua a ser impossível.

Será um dia possível?
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