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domingo, 1 de novembro de 2009

Lapso

Respondendo a um comentário que me enviaram, tenho, sem margem para dúvidas, de admitir que neste blog onde "faço" literatura (convencida, não sou?) e falo de autores, cometi um lapso, esqueci-me, é imperdoável, de fazer referência a um dos maiores vulto da literatura lusa, Camões, Luís Vaz de Camões. Se foi lido por "obrigação" há uns anos atrás, principalmente os "Lusíadas", não deixou no entanto de ser gratificante a sua leitura, pese embora a complexidade da obra. Camões continua até aos dias de hoje a fazer-nos sentir orgulhosos do país onde nascemos, " esta é a ditosa Pátria minha amada", a cujo povo valeroso "o mar se curva e a terra aclama" e pelo qual os deuses no Olimpo continuam a reunir-se em "Concílio" a fim do auxiliar.
Mas este poeta não nos enriqueceu apenas com a sua obra épica, também como poeta lírico deixou obras maravilhosas, onde expressa os sentimentos e as emoções que a sua vida de homem aventureiro, galante e apaixonado estava repleta. A forma como canta o amor é sublime: "Amor é fogo que arde e não se vê, é ferida que dói e não se sente..." .
Amar assim é a forma mais sofredora, porque não se ama alguém incondicionalmente, queremos sempre a retribuição, mais, exigimos que o outro seja a "alma gémea", o que é pouco provável acontecer.
E mais doloroso é amar quando o amor é platónico, embora sabendo que só um amor assim é eterno, não nos oferece a plenitude, a que se atinge na entrega.
Todo este texto foi apenas expressar sentimentos pelas palavras. Quero confirmar que estou de acordo com as palavras do poeta expressas no comentário, que possa haver mudança, de preferência para mudar o que está mal, mudar para melhor, assim a mudança é sempre bem vinda. Mais não acrescentei ao que sempre foi dito sobre Camões, é apenas uma opinião sem importância.

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