ENCERRADO
Por tempo indeterminado
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quarta-feira, 2 de outubro de 2019
domingo, 7 de julho de 2019
Devaneio
Apenas um pormenor que incomodou, a garrafa plástica que estava na praia, que recolhi e coloquei no saco do lixo que estão distribuídos pela praia, ainda gosto de pensar que, minimamente, posso melhorar o planeta.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
Retiro
Fachada principal da Pousada |
Capela dos Túmulos ou Capela dos Freires (sala de conferências e reuniões) |
Quando da "escapadinha" a Beja ficamos aqui instalados, apenas uma noite, mas fiquei a desejar voltar, e de preferência só, é um espaço magnífico onde me senti em "casa". Lamentando, dificilmente acontecerá, o "vil metal" a isso não permite.
O Convento de S. Francisco de Beja era um convento masculino da Ordem dos Frades Menores e à Província dos Algarves. Foi fundado na segunda metade do séc. XIII, provavelmente em 1268, o terreno foi doado por Pedro Peres, um cidadão de Beja. Pertenciam à Ordem de S. Francisco, não eram monges mas sim religiosos que faziam votos de pobreza, castidade e obediência, viviam em fraternidades que se designam Conventos. Tendo sido fundada por S. Francisco de Assis, os seus membros, de acordo com o espírito do fundador nada deveriam possuir, estando obrigados a viver o mais pobremente possível, adaptando uma vida extremamente simples, em pregação, dando exemplos de humildade e devoção. Com a extinção das ordens religiosas em 1834 o convento foi extinto e parte do seu recheio foi doado à Santa Casa da Misericórdia, que aplicou a talha dourada na capela de N. S.ª da Piedade, os túmulos e respectivos escudos e leões de suporte são retirados, sendo que três arcas tumulares são usadas como bebedouros para os animais. Em 1850 instalou-se aí o regimento de infantaria 17 transformaram a capela numa barbearia, os frescos foram caiados, entaiparam os vãos e os azulejos foram arrancados.
Entre 1993 e 1995 foram feitas obras para se converter em Pousada.
Só guardo estas fotos, eliminei talvez as melhores, mas dão uma ideia do magnifico espaço onde de bom grado faria um retiro, não propriamente religioso ou espiritual mas para saborear e tirar proveito do maravilhoso silêncio que aí reina, apesar de Pousada, seria suposto haver ruído, este apenas é audível no restaurante, antigo refeitório do convento, e ainda assim imperceptível. Vou fazer um "pé de meia" para lá voltar ou, quem sabe, a outras Pousadas de Portugal, que as tem lindas, maravilhosas e com muita História.
Lateral da Pousada. |
Claustro |
sábado, 15 de junho de 2019
Tenho momentos, como hoje, que gostaria, se fosse possível, de afastar-me dos seres humanos. preciso desesperadamente de isolar-me, de ficar só, em locais como os das fotos, é a minha forma de entrar em contacto com o Divino, através da natureza, de preferência junto da água. Nestes locais, para onde por vezes consigo ir, opera-se em mim como que uma transcendência, que me permite, depois de voltar à vulgaridade da minha vida, aceitar, mas sem deixar de questionar qualquer acontecimento que surja, por mais doloroso que possa ser, e sobre o qual não posso exercer qualquer domínio.
Esta minha necessidade de estar no "meio do mato", de me isolar dos humanos, será que sou um adulto índigo? Uma vez, numa consulta de Osteopatia o terapeuta disse-me, depois de eu dizer que adorava estar em contacto com a natureza, mexer na terra, andar descalça na água, que eu fui uma criança índigo, nunca pensei em mim como tal mas depois desse comentário acredito que fui, e continuo a ser como adulta, índigo pois sempre me senti diferente, não superior ou inferior aos outros, apenas diferente, aliás sempre me chamaram "esquisita". Não sei nada ou praticamente nada sobre o assunto mas como sou naturalmente curiosa ainda um dia o vou aprofundar e talvez chegue a saber porque decidi cá vir, a este planeta, porque por enquanto é permanente a sensação de aqui não pertencer.
Hoje estou muito metafísica.
Esta minha necessidade de estar no "meio do mato", de me isolar dos humanos, será que sou um adulto índigo? Uma vez, numa consulta de Osteopatia o terapeuta disse-me, depois de eu dizer que adorava estar em contacto com a natureza, mexer na terra, andar descalça na água, que eu fui uma criança índigo, nunca pensei em mim como tal mas depois desse comentário acredito que fui, e continuo a ser como adulta, índigo pois sempre me senti diferente, não superior ou inferior aos outros, apenas diferente, aliás sempre me chamaram "esquisita". Não sei nada ou praticamente nada sobre o assunto mas como sou naturalmente curiosa ainda um dia o vou aprofundar e talvez chegue a saber porque decidi cá vir, a este planeta, porque por enquanto é permanente a sensação de aqui não pertencer.
Hoje estou muito metafísica.
domingo, 2 de junho de 2019
E um pulinho a Serpa
E já que estávamos ali tão perto demos um pulinho a Serpa, vila alentejana, do distrito de Beja também ela já povoada antes do império Romano mas sendo estes que contribuíram para o grande desenvolvimento a nível agrícola. Foi conquistada pelos cristãos aos mouros, por D. Afonso Henriques. Se quiserem saber mais vão ao Google.
Portas do castelo |
Igreja de S. Maria |
Torre do Relógio |
Ermida de S. Sebastião |
Oliveira centenária |
Parte do aqueduto que servia de água a Vila |
Uma rua da Vila |
sábado, 1 de junho de 2019
E no Pulo do Lobo
quinta-feira, 30 de maio de 2019
Escapadinha a Beja (Pax Julia romana)
Fundada há cerca de 400 anos a. C. pelos celtas, nomeadamente os célticos. Com a conquista romana começa a fazer parte do império romano a que pertenceu durante mais de 600 anos com o nome de Pax Julia. Depois da queda do império seguiram-se os Alanos, Suevos e os Visigodos, sob o domínio destes a cidade passa a chamar-se Paca. Do ano de 714, séc. VIII ao ano de 1162, meados do séc. XII, durante mais de 400 anos esteve na posse dos Árabes, sob o califado de Córdova, e mais tarde sob o domínio dos Abádidas do reino de Taifa de Sevilha, que lhe alterou o nome para Beja ou Baja. Com a conquista cristã, por D. Afonso Henriques, é elevada a cidade, com o nome definitivo de Beja em 1517 e recebe foral em 1524.
Gonçalo Mendes da Maia: O Lidador, companheiro de armas de D. Afonso Henriques |
Arco Romano - porta de Évora |
Poema de Mário Beirão - poeta natural de Beja |
Igreja da Misericórdia |
Convento de N.ª S.ª da Conceição actual museu Rainha D. Leonor |
Castelo - Praça de Armas |
Museu Rainha D. Leonor |
Brasão da cidade |
Torre de Menagem |
sexta-feira, 24 de maio de 2019
quarta-feira, 1 de maio de 2019
E como disse num dos textos anteriores, que publicaria mais fotos assim que o problema ficasse resolvido, aqui estão elas para apreciarem algumas das maravilhas que tive o prazer de ver.
ver.
Curral das Freiras - Madeira |
Funchal - Madeira |
Jameos d'água e praia artificial - Lanzarote |
S. Cruz de Tenerife ao entardecer |
Lanzarote - Arrecife ao anoitecer |
nascer do sol no Atlântico |
Por do sol no Atlântico |
sábado, 27 de abril de 2019
E por fim
Chego a Lanzarote, se La Palma me encantou, é chamada ilha verde, pela sua vegetação que vai desde a do litoral, à Laurissilva, e terminando na espécie nativa, o pinheiro das canárias, a ilha de Lanzarote deslumbrou-me pela sua aridez, as suas paisagens desérticas, e acima de tudo pela espectacular paisagem lunar. Já conhecia Arrecife, a capital. Em excursão visitamos vulcões adormecidos, crateras e rios de lava, a estrada bastante sinuosa e estreita, beirando declives e quase precipícios deixou algumas pessoas com o coração na boca, pessoalmente não me incomodou, eu que até não gosto de alturas. O símbolo desta região, Parque Nacional de Timanfaya, é o Diabo, representado por uma escultura à entrada. Em 1993 a UNESCO atribuiu a Lanzarote o estatuto de Reserva da Biosfera. É, foi, a segunda pátria do nosso prémio Nobel da Literatura: José Saramago, passamos pela região onde se situa a sua casa e Fundação. Depois foi ir até ao lado oposto da ilha passando por paisagens que, umas naturais, outra trabalhadas pelo homem, nos impressionaram pela sua beleza. Ver ao longe o vulcão La Corona ou Montanha Rachada e as espantosas vinhas da casta malvasia no Parque natural de Geria, é uma viagem deveras atractiva.Tivemos oportunidade de saborear os vinhos, um doce outro seco e poder comprá-los assim como artesanato. No parque visitamos uma zona vulcânica, os Jamelos de água que foi aproveitada, e muito bem, por um artista local, algumas fotos mostram o seu trabalho, e onde se insere o Centro de Arte e Cultura com o seu nome: César Manrique.
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