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sábado, 27 de abril de 2019

E por fim

Chego a Lanzarote, se La Palma me encantou, é chamada ilha verde, pela sua vegetação que vai desde a do litoral, à Laurissilva, e terminando na espécie nativa, o pinheiro das canárias, a ilha de Lanzarote deslumbrou-me pela sua aridez, as suas paisagens desérticas, e acima de tudo pela espectacular paisagem lunar. Já conhecia Arrecife, a capital.  Em excursão visitamos vulcões adormecidos, crateras e rios de lava, a estrada bastante sinuosa e estreita, beirando declives e quase precipícios deixou algumas pessoas com o coração na boca, pessoalmente não me incomodou, eu que até não gosto de alturas. O símbolo desta região, Parque Nacional de Timanfaya, é o Diabo, representado por uma escultura à entrada.  Em 1993 a UNESCO atribuiu a Lanzarote o estatuto de Reserva da Biosfera. É, foi, a segunda pátria do nosso prémio Nobel da Literatura: José Saramago, passamos pela região onde se situa a sua casa e Fundação. Depois foi ir até ao lado oposto da ilha  passando por paisagens que, umas naturais, outra trabalhadas pelo homem, nos impressionaram pela sua beleza. Ver ao longe o vulcão La Corona ou Montanha Rachada e as espantosas vinhas da casta malvasia no Parque natural de Geria, é uma viagem deveras atractiva.Tivemos oportunidade de saborear os vinhos, um doce outro seco e poder comprá-los assim como artesanato. No parque visitamos uma zona vulcânica, os Jamelos de água  que foi aproveitada, e muito bem, por um artista local, algumas fotos mostram o seu trabalho, e onde se insere o Centro de Arte e Cultura com o seu nome: César Manrique.
























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