Devaneio
Ontem armei-me de coragem e fui até à praia, tem estado um tempo tão incerto que ainda não consegui ir até lá, ora porque está vento, ora porque a temperatura baixa tanto que parece inverno, ora porque faz um calor de torrar, como nenhuma das opções é agradável vou adiando. A manhã não estava propriamente convidativa, o nevoeiro era quase cerrado, o sol raramente dava um ar da sua graça mas estava calor, e pensando que o sol iria dissipar o nevoeiro arrisquei, caso o nevoeiro não se dissipasse era só regressar a casa, que dista da praia uns 200m ou aproveitar, já que estava por ali, e ir beber um café numa das esplanada dos diversos bar ao longo da praia, ao chegar, ainda havia pouca gente, havia alguma humidade que não convidava a estender-nos na toalha e sentir o sol a aquecer-nos o esqueleto. Mas mantive-me firme e fui recompensada, o sol, inicialmente muito tímido, lá foi expulsando o nevoeiro e começou a brilhar com todo o seu esplendor, e não só brilhava como também aquecia, aproveitei para relaxar, deixar de pensar na semana atribulada, cheia de males-entendidos, e de surpresas desagradáveis. Relaxei tanto que viajei para outras estâncias balneares, já não estava em Sesimbra mas sim em Bali, Baleares, ilhas Virgens, Cancun, ilhas gregas, ilhas Gili e Lombok, ilhas Maurícias, S. Tomé, e etc... Deixei a imaginação soltar-se, imaginei-me turista num deste locais, claro que fiquei mesmo pela praia, porque tudo o que se possa usufruir nestes paraísos não está ao alcance da minha bolsa mas, contento-me com pouco, tenho um magnifico mar, ultimamente tem estado muito gelado o que me faz sonhar com águas mais quentes mas lá vou "purificar-me" neste "mar salgado quanto do teu sal são lágrimas de Portugal".
Apenas um pormenor que incomodou, a garrafa plástica que estava na praia, que recolhi e coloquei no saco do lixo que estão distribuídos pela praia, ainda gosto de pensar que, minimamente, posso melhorar o planeta.
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