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domingo, 4 de agosto de 2013

Lição de vida nº. 3

Decorridos uns dias em que me senti literalmente neurasténica, hoje levei uma boa lição, daquelas que como se diz: "um murro na cabeça para abrir os olhos".
Eu que a tudo tenho recorrido na tentativa de me reabilitar, isto é de me amar e respeitar, não permitindo que voltassem a destruir a minha auto-estima, que levou anos a erguer-se da "merda" para onde a tinham lançado, voltei a sentir-me inferior a um verme.
A minha sorte, e esforço, é que esta sensação é temporária, e a lição que alguém me deu hoje levou-me a reencontrar-me, a voltar a mim ainda mais rapidamente.
Disseram-me que eu quando comento ocorrências  na minha vida, as más, atraio outras iguais, ou seja crio um ciclo vicioso de ocorrências más, que só serão eliminadas se deixar de falar nelas. Principalmente tenho de deixar-me de sentir vítima. coisa que não me sinto na verdade, mas devo passar essa ideia, ainda tenho de comprar algum livro que me ensine a passar aquilo que sou, porra, deveria ser atriz, estou sempre a representar.
Mas talvez alguém me possa esclarecer, talvez um iluminado, visto que o comum dos mortais tem ainda muitas dificuldades de lidar com temas destes: Como é que reagimos perante uma ameaça de morte? Não comentamos com ninguém? Não informamos ninguém do nosso receio? Silenciamos em nós essa ameaça? Será que a pessoa que fez a ameaça estava apenas a brincar? Será que eu é que não tenho sentido de humor? Porque será que eu dou tanta relevância ao assunto? E seria um interminável números de porquês, portanto o melhor é nada perguntar, porque me disseram também que eu tenho de parar de me atormentar, porque enquanto o fizer atraio até mim essa ameaça, que se não me acautelar, isto é deixar de pensar no assunto, pode-se tornar facto.
É pá! eu acredito em muita coisa, até em algumas que ninguém acredita, mas tentar levar isto a sério pode custar-me a vida. O melhor é "ter um olho no burro e outro no cigano", não vá o diabo tecê-las. 
  

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