Simplificando: natal, segundo o dicionário de língua portuguesa, diz respeito ao nascimento (ver nascimento). Quando a inicial é maiúscula (Natal) diz respeito ao nascimento de Jesus, o Cristo, o Messias, o Salvador, Filho Unigénito de Deus, cuja hipotética data é celebrada entre os cristãos.
Para mim o Natal teria significado se fosse a manifestação de valores superiores, e não as manifestações consumistas que já se tornaram rotina, levando a esquecer a mensagem que esse acontecimento veio trazer aos homens. Blá!blá!blá! Depois dá nisto! Aparecem os profetas, os moralistas, os pregadores, os inspirados, os sábios, etc. que se cansam de pregar no "deserto", aos "peixes", ao "vento".
Porque confinamos esta comemoração apenas entre aqueles que Nele crêem? Vamos levar a mensagem nela contida a todos os povos, raças e credos. Supostamente não os iremos evangelizar, vamos sim partilhar os valores da mensagem, dos quais a humanidade tanta fome tem, deveriam ser obrigatórios, deveríamos ser forçados a usá-los diariamente.
O Amor, a Paz, a Fraternidade, a Alegria, o Perdão, a Compaixão, deveriam ser colocados numa preciosa caixinha (o coração) e distribuídos por todos aqueles que mais necessitassem, para muitos muito mais do que pão para a boca.
Para os praticar não é necessário ser crente nem se converter a qualquer religião, vamos deixar de os associar a qualquer que seja. Vamos começar por criá-los dentro de nós, semeá-los, deixá-los germinar e crescer, depois é facílimo, basta dá-los aos outros quando começarem a transbordar e já não cabem dentro de nós. É simples, comece já! E já agora um bom Natal.
Curiosidade: Na Antiguidade, (AC) celebrava-se nesta data, 25 de Dezembro, festas, pagãs obviamente; as Saturnais romanas em honra de Saturno, com o costume de trocar presentes; os escravos serem servidos à mesa pelos amos. A festa dava ocasião para grandes orgias.
Os povos da bacia mediterrânea, sobretudo os soldados e marinheiros que tinha contacto com países orientais celebravam o nascimento do "Sol Invictus" em honra do deus persa Mitra, deus da luz, do calor, da fecundidade, era também o juiz que decidia a sorte das almas após a morte. Foi um poderoso adversário do Cristianismo.
Entre os Bretões celebrava-se a chegada do Inverno.
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