Um homem nunca deveria perder a criança que há em si, o sonho, a espontaneidade, o entusiasmo.
Um homem nunca deveria deixar de comer pipocas ou de perder o sorriso. Talvez o mundo fosse outro e não o espectáculo violento que nos devora as utopias.
Viver sem uma criança dentro de nós, sem animação infantil na alma, sem pulos no coração, sem um petiz saudável a bater as palmas ao herói do seu filme, é viver com a cinzentania de um Verão sem sol, é envelhecer e morrer um pouco todos os dias, é transformar o rosto numa carranca barroca, é usar a máscara da sobrevivência quotidiana. A civilização deveria ser como uma criança a gritar, a sorrir, a espernear, a comer espinafres e a delirar com o herói dos desenhos animados. O melhor do mundo são as crianças e o mundo precisa realmente é de afecto.
Um homem nunca deveria deixar de comer pipocas ou de perder o sorriso. Talvez o mundo fosse outro e não o espectáculo violento que nos devora as utopias.
Viver sem uma criança dentro de nós, sem animação infantil na alma, sem pulos no coração, sem um petiz saudável a bater as palmas ao herói do seu filme, é viver com a cinzentania de um Verão sem sol, é envelhecer e morrer um pouco todos os dias, é transformar o rosto numa carranca barroca, é usar a máscara da sobrevivência quotidiana. A civilização deveria ser como uma criança a gritar, a sorrir, a espernear, a comer espinafres e a delirar com o herói dos desenhos animados. O melhor do mundo são as crianças e o mundo precisa realmente é de afecto.
Luís Pereira Monteiro
" A avezinha Paderne"
" A avezinha Paderne"
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