Sou mulher de paixões, sem a paixão para me motivar, incentivar e levar-me a agir, tudo o que faço perde o encanto e passa a ser uma rotina monótona, tediosa, estupidificante, condicionante. Isto para dizer que outra das minhas paixões é a escrita, escrever é um refugio, mais concretamente uma terapia, a "scriptaterapia", a que recorro para me "curar", quando escrevo liberto-me e deixo fluir tudo o que me vai na alma.
Retrocedendo no tempo, sempre usei a escrita como forma de comunicar, deste modo torna-se mais fácil dar-me a conhecer, pessoalmente sou reservada, até um pouco tímida, para usar o dom da oralidade, embora goste muito de conversar num círculo muito, mas mesmo muito, restrito. Falar de mim não é fácil, tenho tendência a guardar, a manter no "segredo dos deuses", quem sou realmente, dou poucas oportunidades de penetrarem nesse secretismo e são raríssimos aqueles a quem permito.
Escrevi diários, tudo ali era "despejado", sempre que terminava uma página inconscientemente selecionava o que escrevia; o que me magoava, feria, injustiçava, todo o negativismo que me assombrava, deixava no papel, ficavam ali como "lixo", para eventualmente ser "reciclado", isto é, para me servirem de lição quando confrontada com as mesmas adversidades. O oposto, tudo o que de bom a vida me proporcionava, alegria, amor, amizade, e aqui tenho dificuldade de diferenciar a amizade do amor, pois não deixa de ser uma forma de amar, amo os meus amigos, "abençoados os que amam", todos esses valores guardo-os no coração e na mente de forma a que possa recorrer quando fraquejo, quando hesito, quando perco o rumo.
Depois, como tenho uma imaginação fértil, ousei arriscar a ir mais longe, expressando-a na prosa (conto) e na poesia, embora os guarde religiosamente, ainda é pouca a coragem, a ousadia para os trazer para a "luz do dia", estou a fazer omissões, afinal através deste meio, é impressionaste como sou monopolizada por ele, já me iniciei com alguns textos e poemas, partilhando, outra palavra linda, e desvendando um pouco de mim.
Retrocedendo no tempo, sempre usei a escrita como forma de comunicar, deste modo torna-se mais fácil dar-me a conhecer, pessoalmente sou reservada, até um pouco tímida, para usar o dom da oralidade, embora goste muito de conversar num círculo muito, mas mesmo muito, restrito. Falar de mim não é fácil, tenho tendência a guardar, a manter no "segredo dos deuses", quem sou realmente, dou poucas oportunidades de penetrarem nesse secretismo e são raríssimos aqueles a quem permito.
Escrevi diários, tudo ali era "despejado", sempre que terminava uma página inconscientemente selecionava o que escrevia; o que me magoava, feria, injustiçava, todo o negativismo que me assombrava, deixava no papel, ficavam ali como "lixo", para eventualmente ser "reciclado", isto é, para me servirem de lição quando confrontada com as mesmas adversidades. O oposto, tudo o que de bom a vida me proporcionava, alegria, amor, amizade, e aqui tenho dificuldade de diferenciar a amizade do amor, pois não deixa de ser uma forma de amar, amo os meus amigos, "abençoados os que amam", todos esses valores guardo-os no coração e na mente de forma a que possa recorrer quando fraquejo, quando hesito, quando perco o rumo.
Depois, como tenho uma imaginação fértil, ousei arriscar a ir mais longe, expressando-a na prosa (conto) e na poesia, embora os guarde religiosamente, ainda é pouca a coragem, a ousadia para os trazer para a "luz do dia", estou a fazer omissões, afinal através deste meio, é impressionaste como sou monopolizada por ele, já me iniciei com alguns textos e poemas, partilhando, outra palavra linda, e desvendando um pouco de mim.
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