Meus olhos perdem-se no infinito azul
que me leva aos confins do mundo
sem deste nunca sair.
Navego numa aparente frágil nau
na tormenta, no encapelado
na bonança, na calmaria
de um silêncio abrupto
na visão dos abismos
dos fantasmas perdidos
vagando sem rumo
sem amarras, sem grilhetas
que já não me assombram.
Navego na fúria das ondas altaneiras
nas rajadas do vento inclemente
das intempéries da vida.
Perco a bússola perco o leme
as velas esfarrapam-se
mas o casco é de aço.
Leva-me náufraga a porto seguro.
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