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quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Interrogação
Hoje alguém perguntou-me se eu por vezes não tinha a sensação de que não pertencia a este mundo, de imediato a resposta foi sim, e que acontece amiúde e desde sempre. Este poema, pois é tenho a pretensão que sou poetisa, ilustra muito bem essa sensação, e já foi feito há uns bons pares de anos.
Paro!
Perdida!
No nada, no vazio, no espaço em mim.
Procuro encontrar-me, situar-me...
no mundo dos outros
nos valores do jogo
no tabuleiro onde se movem.
Quero ser daqui, estar, permanecer, fixar-me...
O corpo, a mente esforçam-se
a alma recusa-se
Este mundo, este espaço...
não os reconhece
O que faz aqui?
É pergunta permanente.
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