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quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Interrogação
Hoje alguém perguntou-me se eu por vezes não tinha a sensação de que não pertencia a este mundo, de imediato a resposta foi sim, e que acontece amiúde e desde sempre. Este poema, pois é tenho a pretensão que sou poetisa, ilustra muito bem essa sensação, e já foi feito há uns bons pares de anos.
Paro!
Perdida!
No nada, no vazio, no espaço em mim.
Procuro encontrar-me, situar-me...
no mundo dos outros
nos valores do jogo
no tabuleiro onde se movem.
Quero ser daqui, estar, permanecer, fixar-me...
O corpo, a mente esforçam-se
a alma recusa-se
Este mundo, este espaço...
não os reconhece
O que faz aqui?
É pergunta permanente.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Hoje
É dia de memórias de amor e morte, um dia de dor. Será para sempre um dia muito especial no meu coração, no meu espírito.
"Que aqueles que padecem por amar não deixem de amar ainda mais. Morrer de amor é viver." Vitor Hugo
"Quem vence os outros é forte. Quem se vence a si mesmo é poderoso mas aquele que sabe que não parece ao morrer é eterno." Lao -Tsé
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Refúgios
"Onde fores feliz fica. Onde dormes em paz sonha. Onde os abraços forem mais fortes demora-te. O amor é um bem escasso, cuida-o."
Aquilo que não se fala, os segredos mais bem guardados de quem viveu e sofreu na guerra do Ultramar.
Com o seu estilo inconfundível Mário Zambujal oferece-nos páginas de supremo divertimento, em que a imaginação e o humor se entrelaçam com a reflexão e a emoção.
Aquilo que não se fala, os segredos mais bem guardados de quem viveu e sofreu na guerra do Ultramar.
Com o seu estilo inconfundível Mário Zambujal oferece-nos páginas de supremo divertimento, em que a imaginação e o humor se entrelaçam com a reflexão e a emoção.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Derrota
Vidas ilusórias
de sonhos traídos,
metas efémeras,
rituais sem sentido,
onde a glória é vã.
Extenuado o guerreiro
depõe as armas,
o estandarte arroja no chão.
Porquê lutar?
a guerra está perdida.
de sonhos traídos,
metas efémeras,
rituais sem sentido,
onde a glória é vã.
Extenuado o guerreiro
depõe as armas,
o estandarte arroja no chão.
Porquê lutar?
a guerra está perdida.
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