Estou sempre a dizer que tenho fobia da multidão, e parecendo uma contradição, vou para um espaço onde o que mais existe é multidão mas vou explicar o porquê dessa atitude: Estou a provar a mim própria que consigo dominar esse medo, que consigo dominar a sensação quase de desespero que me impulsiona a sair dali rapidamente, isto é a maior prova que submeto-me durante o ano para poder ouvir algumas bandas ou cantores a solo, porque sou muito selectiva nos meus gostos pessoais e francamente alguns são, para mim, um atentado à música. Ainda bem que há para todos os gostos, sou completamente a favor da diversidade.
Depois também há áreas que merecem a visita: como a do artesanato internacional, a área internacional propriamente dita, onde os países comunistas têm a sua cultura, que inclui artesanato e gastronomia, e a sua escolha politica exposta. Há a Feira do Livro que eu muito prezo como sabem, pavilhões para debates, palestras e discussões politicas, sempre e só relacionadas com o Comunismo, há pavilhões onde decorrem exposições, pavilhões que apresentam a gastronomia de todas as regiões de Portugal, o seu artesanato e a sua música, e sabe tão bem, no mesmo espaço, provar e deliciar-nos com com todos eles. Perco a cabeça pelos bolinhos de amêndoa em forma de frutos, animais ou flores do Algarve, a ginjinha de Óbidos num copo de chocolate, e na área internacional ainda bebi um "mojito" e uma "caipirinha", e fico mesmo por isso, é só mesmo para me "internacionalizar".
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