Um dia, numa hora qualquer...
que esquecerei.
Despedir-me-ei da frágil morada que habito.
Fecharei a porta de mansinho...
não vá acordar alguém!
Partirei nada levando...
pois leve quero ir...
sem amarras, nós, laços, âncoras...
que me impeçam de voar.
E vós que continuais no caminho,
não chorais por mim.
Cada lágrima vossa é um entrave à minha liberdade.
Deixai-me ir, desejando boa viagem.
Peço ao meu guia que me espere no umbral,
para me acompanhar.
Levar-me-à docemente protegida,
e entregar-me-à a Alguém que me aguarda na chegada.
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