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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo

Mais um ano a findar e outro a iniciar. Seja bem-vindo.

Perante tanto negativismo vamos tentar ser optimistas, manter a chama da esperança bem erguida para que essa luz que transporta em si se expanda pelo mundo.

Civilizações antigas diziam que 2012 seria o ano de mudança, vamos lá mudar o mundo, começa pelo teu, aquele onde te moves, familiar, profissional e social, dá o primeiro passo, começa por dar o exemplo, outros te seguirão, e se acreditarmos a mudança dar-se-à e irá propagar-se pelo mundo, mas tem de começar em nós, e não ficar à espera que sejam os outros a dar esse passo.

S. Francisco de Assis deixou-nos uma belíssima oração, independentemente do seu carisma cristão, pode ser pronunciada por qualquer crente de qualquer religião, ou mesmo os que não crêem em qualquer uma.


É tão bonita, vamos dar-lhe uso.

Senhor fazei de mim instrumento da vossa paz.

Onde houver ódio que eu leve o amor.

Onde houver discórdia que eu leve a união.

Onde houver dúvidas que eu leve a fé.

Onde houver erro que eu leve a verdade.

Onde houver ofensa que eu leve o perdão.

Onde houver desespero que eu leve a esperança.

Onde houver tristeza que eu leve a alegria.

Onde houver trevas que eu leve a luz.

Mestre fazei com que eu procure mais consolar que ser consolado.
Amar que se amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado.




Feliz Ano Novo para todos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Feliz Natal para todos os que visitam o meu blogue.
imagem da Net

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Negócios da China

Os portugueses souberam hoje que a China comprou a EDP (Eletricidade de Portugal).
Não sei se é positivo ou negativo este negócio, depois se verá.
Já agora como serão as faturas? Serão impressas em caracteres chineses? Também não seria muita a mudança, em relação às actuais, pois tudo nelas é enumerado para pagarmos sem perceber exatamente o quê, ou já seria em chinês? Daí não percebermos é claro. E eu que julgava-me burra! Tenho é de aprender mandarim.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Estado de choque

Hoje a conversar com uma "amiga" fiquei quase em estado de choque.
Estávamos a comentar a demolição do bairro do Aleixo em Vila Nova de Gaia, um bairro social construído em 1973 para alojar famílias carenciadas, enquanto eu lamentava a sorte dos moradores em geral, mesmo sabendo que era um bairro problemático, onde a violência , droga e prostituição estavam no seu reino, dizia que ao serem realojados noutro bairro periférico seria como se fossem confinados a um "gueto", e nada mudava porque a violência, droga e prostituição iriam manter-se, é caso para dizer que se mudam as moscas mas não se muda a m....
E continuava a defender a minha opinião dizendo que tinham direito a regressar a um novo bairro situado no mesmo local, isto é se fosse construído um novo bairro social, mas não aquele espaço vai ver nascer um empreendimento privado, para a elite, para os VIPs, porque o espaço se situa numa área com uma paisagem magnífica, com vista sobre o rio Douro, ora é claro que isso não é para gente do bairro, principalmente social.
A minha "amiga" em resposta diz brutalmente que ainda bem que é assim, a "gentinha" do bairro social só deveria ser desalojada, fosse lá para bem longe, para o tal "gueto" pois os drogados, prostitutas, e quem desencadeia atos de violência deveriam ser todos metidos no mesmo espaço, e sem o dizer mas sei que pensou, afastados da sociedade, fiquei em choque, tentei refutar essa opinião dizendo que as coisas não se resolvem assim, que também são seres humanos e que não temos o direito de os marginalizar, e blá!blá!blá...
Interrompe-me bruscamente com raiva na voz dizendo que essa gente deveria era ser morta, perguntei-lhe se era nazi, pois também era adepta da "solução final", tiram as pessoas das suas casas, colocam-nas em "guetos" e depois eliminam-se, porque são indesejáveis, a humanidade não precisa dessa escória. Ainda para completar a sua tese declara que os ciganos também deveriam desaparecer, só sabem roubar, portanto outros condenados à "solução final".
Quando tentava argumentar dizendo-lhe que a sociedade só mudaria quando as mentes mudassem, a começar pelo mais básico, não descriminar, não dizer aos filhos que não se brinca com aquele menino ou menina porque é cigano, que falar com uma prostituta não implica enveredar pela profissão, que aliás deveria ser legalizada e ter todos os direitos laborais, que não deveríamos fugir a sete pés dos drogados porque nos podem viciar, legalizamos o vicio, assim já não haverá tanto filho da p... a encherem-se à custa destes desgraçados, e mais quem nos garante que algum dos nossos mais próximos não caia nesse vicio, quem tem telhas de vidro não atira pedras ao telhado do vizinho. Esta demagogia nazi já me estava a deixar chocada, quando ainda afirma que o que cá fazia falta era um Salazar e duas ou três PIDES, resolvíamos todas os nossos problemas sociais e Portugal tornava-se o paraíso, ninguém queria sair de cá, para quê? Tínhamos tudo garantido, mas para ela que no tempo do fascismo nunca passou privações, aliás pelo que conta era uma menina da sociedade, é lógico que tenha saudades desse passado. A amizade que sentia por ela ficou um bocado abalada, mas como respeito a opinião e sentimentos dos outros tentarei ultrapassar a desilusão que ficou em mim.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Conto de Natal

Era uma vez...

Para ser mais rápida, sabemos que os contos começados por era uma vez são sempre muito longos, vou resumir o conto.

Foi um menino, fez-se homem, um dia encontrou a"princesa dos seus sonhos" e casou.

O primeiro Natal que passaram como casal foi estranho, principalmente o comportamento dele, muito bizarro, simplesmente desapareceu, depois de jantar com a família da esposa, chegou no dia vinte e cinco às sete da manhã como se nada tivesse acontecido, como se apenas tivesse ido à janela apanhar ar e ver as estrelas no céu.

A esposa, como é óbvio, tentou saber o porque desse comportamento, não obteve resposta. Para quê? Ela não precisava de saber. Ele tinha direito aos seus segredos. Ou não?

Os Natais foram sucedendo-se , e o comportamento, ainda que mais comedido, nunca deixou de ser um comportamento desenquadrado da data festejada. Sempre que terminava de jantar, entrava num mutismo que só quem não queria ver é que não via, umas vezes deixava-se dormir no sofá, outras ia direto para o quarto, para se deitar, nunca ficava para a ceia e para a troca de prendas. Há uns anos que o Natal é passado na casa da filha, e isto implica que o comportamento desviante seja mais discreto, já fica até ao fim, ainda que sentado no sofá, algumas vezes a dormitar, e sem participar, (uma vez, foi "obrigado" a vestir-se de Pai-Natal, Ah!ah!ah!.....).

A esposa depois de um desses Natais passados voltou a insistir na pergunta: Qual a razão desse desconforto e indiferença? Muito relutante lá respondeu.

Quando criança sofreu um trauma psicológico e emocional nesta quadra, devido ao facto de ter recebido uma prenda insignificante, mas não foi a prenda em si que o traumatizou, mas o facto da irmã ter recebido uma prenda mais dispendiosa e comprada no estrangeiro.

Este conto não é o "Conto de Natal" de Charles Dickens mas também tem um fantasma, um fantasma de um Natal passado, mais concretamente o fantasma da boneca espanhola, pois foi essa a prenda da irmã, que veio diretamente de Badajoz, aqui se vê como uma pessoa pode ficar traumatizada, o gesto, a atitude, é muito importante, a sua prenda também deveria ser espanhola, assim não dava aso a ter este comportamento ridículo, que fez chorar algumas lágrimas à esposa.

Atualmente é um tema para brincar, e até ele já vai rindo, mas a esposa lamenta foi de não lhe oferecer num desses Natal uma boneca espanhola, daquelas vestidas à sevilhana, talvez o trauma fosse ultrapassado, até já a família diz que lhe oferecem uma, ainda ninguém tomou a iniciativa, mas quem sabe, um dia...... Eu já dei a minha opinião, e aconselhei a oferecerem-lhe uma boneca espanhola insuflável, a outra já não seria adequada à sua idade, e com esta poderia divertir-se na noite de Natal..

sábado, 3 de dezembro de 2011

Apresento o meu mais recente amigo, o Obélix, é um bulldogue francês, tem cinco meses, é meigo, brincalhão, inteligente, e muito guloso.