Pararam os ponteiros no relógio.
No calendário a folha não mudou.
Eternizamos o instante.
Que foi meu
que foi teu
que foi nosso.
O que houve não haverá jamais.
O que foi e já não será.
Tudo deixou de existir.
Nada mais existirá.
Apenas os dois num tempo inventado, que foi real.
Onde nos encontramos
onde nos descobrimos
onde nos perdemos.
Deixamos o silêncio, densa névoa, encobrir
o que foi o presente mais que perfeito
feito por nós, que sentimos em nós, e ficará em nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário