Vivo no círculo.
Domesticada, amestrada.
Vivo na pista.
Faço contorcionismo, malabarismo
também faço ilusionismo.
Arrisco no trapézio, na corda bamba
engulo espadas, fogo, por vezes o orgulho.
Se tenho de viver no circo
quero ser o palhaço pobre
que pinte o nariz
e vista retalhos de arco-íris.
Que faça rir
mesmo quando choro por dentro.
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