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sexta-feira, 22 de março de 2024
Ser Mulher
Fui, na segunda feira, a uma aula de meditação, no ashram onde pratico yoga, foi diferente de todas as outras onde tenho participado, o tema era a Mulher, o Eterno Feminino, a mestra que guiava a meditação fez uma abordagem ao assunto começando por fazermos a meditação de pé, de olhos fechados não é muito fácil mas consegui fazer, falou sobre as nossas ancestrais maternas, prestando-lhe homenagem e se possível perdoar-lhe pelas suas falhas, e ainda fazendo sempre referência à mulher mãe, a que dá a vida mas que ainda assim é Mulher, a que tem em si o poder, que muitas vezes desconhece. Esta introdução é apenas para informar qual o tema e a forma como decorreu, falando do que senti é mais difícil, começo por dizer que esta forma de meditar apresentou para mim alguma dificuldade, felizmente ligeira, pelo facto de ser de pé e de olhos fechados, o meu equilíbrio fica um pouco comprometido, outro facto onde também tenho dificuldade é ser uma meditação guiada, para mim, a meditação sentada, na posição de lótus e em silêncio é a que realmente faz sentido, e da qual tiro benefícios. Com toda a meditação guiada em torno da Mulher e da Mãe Terra, foi, para mim, um espaço de tempo um pouco transcendente, não que despertasse em mim valores que eu desconhecia, pois este género que me calhou nesta vida é perfeito, sou Mulher, adoro ser Mulher, e em mim vive o Eterno Feminino.
segunda-feira, 18 de março de 2024
sexta-feira, 8 de março de 2024
Mais uns momentos de leitura
Agora o meu interesse literário centrou-se nos autores nacionais, mais especificamente nos conterrâneos. Optei por António Parada, escritor natural de Sesimbra, nunca tinha lido nada dele e escolhi estes dois para ter conhecimento da sua obra, e, caso gostasse, iria ler todas as outras, e, admito: gostei e muito, são intensas, com tal poder de nos deixar rendidos à sua leitura que prima pelos conhecimentos: históricos, mitológicos, lendários e com uma imaginação prodigiosa capaz de conjugar todos eles em magníficas obras. Na primeira obra, "A origem", o autor leva-nos à finisterra, à Ibéria, à origem do povo português, antes dos Suevos, dos Visigodos, dos Fenícios, Cartagineses, Celtas e Romanos, aos Lusitanos, na Lusitânia, com as suas lendas, os seus deuses, as suas guerras tribais, e pela imaginação faz de Viriato, o nosso primeiro herói, o tema central do romance.
O segundo, "A Deusa do Barbário" fala-nos das lendas, das crenças, nos mitos de Sesimbra, ainda dentro das muralhas do castelo, onde a vida dos seus habitantes, que posteriormente começaram a descer para a Ribeira, localidade que foi surgindo no litoral, estava sempre ligada a esses factos. O autor conta-nos uma intensa e brutal história de amor envolvida nessas mesmas lendas.
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