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domingo, 30 de dezembro de 2018

Feliz Ano Novo

Mais um ano a findar e lá vêm os pedidos, como se fosse o tempo que se encarregasse de os realizar. Andamos todos a desejar uns aos outros um bom ano cheio de todas as coisas que os humanos almejam, seja a paz, o amor, a saúde, a harmonia e dinheiro, ah! pois, sem ele não há concretização de alguns sonhos, veja-se o meu caso: sem dinheiro não posso viajar, o que é sem dúvida um dos meus sonhos, mesmo que andasse sobre os meus pés ainda assim não poderia passar sem o vil metal.

Os seres humanos são a espécie mais patética que foi colocada neste "vale de lágrimas", desejam todos uns aos outros apenas conceitos sem pensarem que têm primeiro de os ter em si, e torna-los factos, conceitos como o amor, a paz, a harmonia têm de ser cultivados primeiramente dentro de cada um, e posteriormente seremos capazes, ou não, de os transmitir aos outros, sermos capazes de levar a paz ao nosso pequeno mundo, embora para muitos a ambição seja levá-la ao mundo, e não está a ser fácil, de amar, amar incondicionalmente, que é deveras dificílimo, não falo daquele amor que toda a gente supostamente sente pela família, pelo cônjuge, pelos irmãos, pelos pais, amigos ou até por algum amor secreto, não, não é esse, todos, ou quase todos, sabem amar assim, quase como se o amor tivesse fronteiras, barreiras, limitações, como se o amor fosse apenas extensível ao que chamamos nosso.

Falo de um amor diferente, o amor que deveríamos praticar, amor desprendido, sem interesse, sem esperar receber em troca, sermos capazes de amar aqueles que nos fazem sofrer, que nos magoam, que por vezes quase nos destroem, eu pessoalmente gostaria de amar assim, mas também gostaria, de preferência, que todos eles se mantivessem a uma distância geográfica considerável, assim poderia amar incondicionalmente, o que está longe dos olhos está longe do coração, não é o que se diz?

2019 está quase à porta, e no mundo onde nos movemos, digo o nosso pequeno mundo, família, amigos, trabalho, que 
seja aí que iremos fomentar e alimentar a paz, o amor, a harmonia e todas as mais valias para que a partir destes núcleos possam chegar ao mundo. FELIZ ANO NOVO

domingo, 2 de dezembro de 2018

Roberto carlos , amazonia




Gosto quando canta em espanhol mas amo quando canta em português com açúcar. Este vídeo é um verdadeiro hino à mãe Terra. Lamentavelmente esta zona do mundo, o seu pulmão, está sendo destruída pelo maior predador que existe.

sábado, 17 de novembro de 2018

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Momentos especiais


Terminei, hoje, estes dois. O primeiro é um livro "cuja leitura  de uma "história real" é dolorosa e emotiva, nas suas páginas o altruísmo, a efectividade e o amor andam de mãos dadas com a dor, o trauma e a negação." O segundo: uma "história" sobre a amizade, o espírito de comunidade e o invulgar prazer de um bom livro."

domingo, 21 de outubro de 2018

Felicidade

Há uns tempos passados decidi ser feliz mas não é assim tão fácil, entre dizer e fazer há um sempre um desvio. Todos os dias esforço-me para ser feliz mas ponderando sobre o assunto chego à conclusão que, como é do conhecimento geral, existem momentos de felicidade, hoje, ontem e anteontem tenho-me sentido triste ao ter conhecimento de que tão mal vai o nosso mundo, tanta infelicidade provocada pelos humanos e pela própria natureza, que como sabemos os fenómenos que nela acontecem são, na maioria das vezes, intrinsecamente ligados aos actos humanos.
Depois também sinto tristeza quando contesto que há amizades falsas, e até maldosas, que afinal o único sentimento que nutrem por mim é a inveja. A maturidade que a idade supostamente me vai dando contribui para ultrapassar essa tristeza, levando-me a pensar que a amizade apesar de tudo é uma forma de amar, onde posso contar com alguém abnegadamente, onde posso desabar, contar segredos e pecados sem ser julgada, chorar mágoas e ser consolada mas ou eu continuo a ser uma idealista ou simplesmente uma ingénua e sonhadora, não sei nem vou perder tempo a analisar essas características que tenho ou não, apenas quero acreditar nos humanos, ainda que alguns tenham deixado em mim sérias descrenças ainda assim não deixarei de amar a humanidade e, principalmente, aqueles que fazem parte do meu pequeno mundo e são esses que, apesar dos pequenos conflitos, desentendimentos e por vezes indiferença, me fazem feliz. A felicidade é, se como dizem, um estado de alma mas também é ser feliz estar rodeada de afecto, carinho, compreensão, apoio, que juntando tudo dá origem ao Amor e contribui para essa mesma Felicidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

E por fim

Mais umas, não resisto. Ainda tenho imensas mas não quero abusar da vossa paciência.








Tossa de Mar




Serra e Costa Brava


Mais umas fotos

Tenho de publicá-las, assim não poderiam ter conhecimento das maravilhas que vi.

















Barcelona


Loret de Mar

Mais uma volta, mais uma viagem


Olé!

E viva à Espanha.

Efetivamente estive em Espanha, como já é usual as férias foram novamente no país dos "nuestros hermanos". Desta vez fomos até Loret de Mar, uma pequena cidade como não poderia deixar de ser se situa na costa do Mediterrâneo, o que seria fazer férias sem praia? Lá voltamos a fazer Kms, atravessamos a Península Ibérica toda, partimos de Sesimbra até Saragoça onde pernoitamos, seguindo daí para Loret de Mar. É uma viagem um pouco cansativa, chegamos a Saragoça quase ao final do dia, o pouco que vi resume-se à Catedral e à praça onde toda a gente se concentra para, além da Catedral, ver artistas de rua, e para jantar nos restaurantes, pizarias, hamburguerias, etc. De manhã, depois do pequeno almoço no hotel, seguimos para um dos locais mais belos, a serra de Montserrat, o almoço decorreu num magnífico restaurante com uma espectacular paisagem aos nossos pés. Seguimos depois para o destino final.
Claro que chegamos à noite e só se pensa num banho, jantar e cama há lá paciência para sair e "curtir" a noite. Vou resumir o assunto dizendo que a praia era pouco agradável, tinha um desnível bastante acentuado na beira do mar que dificultava imenso a subida e a areia, quase pedrinhas, não facilitava, ao entrar na água era preciso muito cuidado, de repente ficávamos sem pé, para mim, que sou uma nadadora medíocre, tinha sempre receio, outras vezes eram ondas violentas que não permitiam entrar no mar, portanto, sinceramente, tive saudades da praia de Sesimbra.
A alternativa era fazer grandes caminhadas, quer pela marginal quer pela cidade ou arredores. Caminhar pela cidade é movimentar-me numa zona que me deixa desconfortável, não pelo facto de andar pelas ruas mas ao facto de haver multidões, nunca vi tantos ucranianos, bósnios, sérvios, croatas, alemães, franceses, japoneses, chineses e indianos, gosto desta mistura de povos, o desconforto advém de se tornarem multidões, e como sabem ainda não ultrapassei esta fobia.
Com o autocarro ao nosso dispor demos um "pulinho a Girona, cidade lindíssima, onde uma simpática guia nos elucidou sobre a história da cidade. Tive quase tentada a apanhar um "expresso" até França, era já ali, a uma hora de caminho.
Noutro dia foi a vez de Barcelona, eu que apenas conhecia o percurso entre o aeroporto e porto de embarque e dizia que adorava visitá-la, pois foi mesmo visitada, num "tour" a única paragem foi na "Sagrada Família" e mesmo assim com o tempo muito condicionado, foi impossível entrar. Tenho de lá voltar para a apreciar condignamente. Fizemos ainda a visita à cidade olímpica, ao parque de Montjuic e ao "Pueblo Espanhol". Visitamos Tossa de Mar, uma cidade que se expandiu a partir da cidade medieval, que foi quase na totalidade recuperada, existem ainda vestígios romanos postos a descoberto quando da construção de um imóvel. Para chegarmos a esta cidade fizemos o percurso pela serra Brava com cento e tal curvas, já não me recordo, que deixa a cabeça a andar à roda mas ainda assim não me impediu de ver as magníficas paisagens paradisíacas  ao longo do percurso.
Foram umas férias agradáveis, bons hotéis, a comida se não era muito apelativa também não era desagradável, sobre os companheiros de viagem poderia dizer que havia os que gostavam de ser o centro de atenções, tornando-se por vezes inoportunos e ridículos, aos que passavam quase despercebidos, eram discretíssimos, alguns intelectuais de "meia tijela", e alguns verdadeiros conhecedores e apreciadores do que nos foi dado ver.
O regresso é sempre massacrante, vamos sempre a Madrid, onde pernoitamos e de manhã fez-se o "tour" da praxe, claro que desta vez nem se saiu do autocarro, só querem chegar, a maioria, ao Xanandú, o grande Centro Comercial à saída de Madrid. E assim termina mais uma volta, mais uma viagem



Saragoça






Serra de Montserrat  





Loret de Mar





Girona

"Sagrada Família" Barcelona










segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Tréguas

  1.                                                            
    Os sonhos sonhados
    os sonhos ambicionados
    Não aconteceram! Terminaram antes de começar.
    Depois acordar
    e recomeçar.
    Sempre!
    tantas vezes
    e voltar a sonhar
    e nada acontecer!
    Alguém disse: " O sonho comanda a vida"
    Os meus envenenaram a minha.
    Tantos sonhos sonhados
    e todos falhados
    Agora estou em paz com a vida.
    Bastou deixar de sonhar!


                              
                                                 

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Vícios

Três romances que ocuparam todos os meus tempos livres. Posso dizer, com toda a certeza, que passaram a ser uns dos meus preferidos. O primeiro requisitei-o na biblioteca mas os outros dois comprei-os na feira do livro, pois é! não resisto mesmo a investir uns miseráveis euros neste vício, e agora viciei-me nos romances de Rodrigo Guedes de Carvalho.