Neste dia triste, cinzento, e chuvoso sabe tão bem estar numa sala acolhedora, numa sala de cinema. Fui ver um filme, e a palavra com que o classifico é poderoso, fez-me chorar sem o mínimo constrangimento, porque a emoção apodera-se de nós e somos incapazes de conter as lágrimas, ou fui eu que não as consegui conter, eu que já pouca coisa me faz chorar,  não me dei ao trabalho de verificar se os outros espetadores também choravam, mas talvez sim. É daqueles filmes que ficarão na memória e irei fazer a diligência de ler a obra escrita de Marcus Zusak, se o filme é  maravilhoso o livro é best seller.

Exposição  Hans Christian Andersen na marginal de Sesimbra

 

Meditação

O tempo passa tão rapidamente, e com tanta coisa para dar atenção, que vou negligenciando o blog.
Mas é por boas causas. Estou a aproveitar o tempo, que consigo ter só para mim, para meditar.
Já era uma prática habitual, desde há muito que a ela recorro, mas desde que voltei a  praticar yoga apercebo-me que se prolonga por muito mais tempo, e também porque através desta prática a minha forma de ver o mundo se alterou.
Atualmente estou em paz comigo e com os outros, alcancei um estado, se não é serenidade total, é muito aproximada. Claro que não sou uma "iluminada", ainda há  coisas terrenas e materialistas que me impedem de o ser, mas aprender a aceitar os outros como são, sem tentar que sejam à minha maneira, auxiliar os outros sem me sentir manipulada, saber dizer não quando necessário, e fundamental, ser eu mesma sem artifícios para agradar aos outros, foi uma vitória que demorei anos a alcançar.
Nas aulas de yoga, que são de hora e meia, gostaria que o tempo de meditação se estende-se um pouco mais, gostava de saber até onde esse prolongamento me levaria, ultimamente sinto que para além dos "ásanas", e das técnicas de "pránáyáma", que gosto de praticar, a meditação é para mim a prática que mais me leva a frequentar as aulas.
Também tenho o hábito durante as caminhadas que faço meditar, por vezes perco um pouco o "norte",  porque vou  "desligada" do que se passa ao meu redor, e quando consigo, por vezes ainda ante do sol nascer, em espaços lindos, sentada na rocha ou no recanto por baixo da ramagem dos pinheiros.

Hoje fizemos a despedida definitiva a este grande homem do futebol português, Eusébio, o Pantera Negra. Descanse em paz